sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Lista de fim de ano




Sou uma fiel adepta das listas, cronogramas, tabelas, agendas e planejamentos. E na medida que o último dia do ano se aproxima, uma súbita coceirinha aparece na minha mão: uma vontade de fazer a tal lista de projetos pro ano novo. E por muitos anos a fiz: esse ano vou arrumar um namorado, emagrecer 8 kg (porque 7 é número de mentiroso, como dizia minha vó), fazer uma loucura, pôr um piercing, fazer uma viagem inesquecível, me aproximar de velhos amigos, mudar o visual. Algumas coisas eram cumpridas, outras deixadas pra trás... Ano que vem, quem sabe!

Na virada de 2011 resolvi fazer diferente: Sem listas dessa vez, vamos ver o que acontece! E vou te contar que não houve planejamento melhor: consegui dar o primeiro passo pra reforma do meu quarto que planejava há anos! Depois de anos de adolescência insistindo pra minha mãe me deixar passar o carnaval em Ouro Preto, esse ano eu fui! E imaginem a frustração da pessoa ao descobrir que não aguenta o pique mais, e carnaval de rua mesmo só pulei um dia. Os outros pulei com meu sobrinho dentro de casa! E falando em sonho de adolescência, vi Backstreet Boys cantar "As long as you love me" pra mim a 5 metros de distância! Ganhei ingresso pro show do Jack Johnson, e também o vi cantar pertinho (mais ou menos)... Fui no que disseram ser o último show do exaltasamba na cidade, mas depois disso já tiveram uns 3! Conclui uma pós-graduação e arrumei um namorado, que não me aguentou mais que 10 dias... Mas tive a vida transformada por dois homens: um que curou minha alergia, e outro que me livrou dos óculos! Ensinei minha mãe a gostar de séries, frequentei a academia por longos 10 meses, comecei umas 3 dietas diferentes, e não vi resultado nenhum! Vi um zilhão de filmes, e contei pra vocês o que achei de vários! Empolguei com o blog, desempolguei, mas juro que agora empolguei de novo! Li tantos livros que não consigo nem lembrar... Descobri junto com um primo que tá lááá em Brasília uma paixão em comum por reality show musical! Escutei muita música boa... Escutei muita música ruim... Fui aceita num novo coral que me levou pra um festival internacional! Que me levou pra rede globo! Descobri amizades verdadeiras, mas a maior descoberta mesmo foi saber que a vida só vale a pena por conta das pessoas que estão na nossa vida, estejam elas perto, estejam elas longe, estejam elas alheias do quão importante são!

Essa é a lista que vale a pena fazer no último dia do ano! Saber que os últimos 365 dias que passaram não foram fáceis... Lembrar que quando quase pensamos em desistir e jogar tudo pro ar, houve uma reviravolta que nos fez lembrar apenas da parte boa, que nos fez tirar apenas o melhor de cada situação! Resolução pra 2012? Sim, tenho uma: minha vida vai mudar completamente na madrugada de amanhã... O que vai acontecer? Não sei, te conto ano que vem!

sábado, 26 de novembro de 2011

Filha única


"Você tem sorte de não ter irmãos..." Taí uma das frases que mais ouvi na infância, e que até hoje, vira e mexe, a escuto por aí! Irmãos são chatos, provocam, irritam, estragam nossos brinquedos, mexem em nossas coisas sem pedir permissão, nos deduram para os pais... Sorte tem você! Tudo que seus pais tem, vão pra você... Não tem que dividir presentes, não tem que dividir o quarto, não tem que dividir carinho...

E nessa visão limitada, não demora muito para nosso estereótipo ser criado. Somos "sortudos", mas um tanto quanto mal falados! Filho único é frágil, caprichoso, mimado, tímido, egoísta, superprotegido, tirânico até... Mas vou te contar, o maior problema do filho único é a solidão.

Claro que ao longo do caminho vamos agregando irmãos: cativamos os primos, adotamos os amigos, e eu ainda tenho o privilégio de ter dois meio-irmãos que enchem a boca pra me chamar de irmã. E que ao fazê-lo, me enchem de orgulho. E é claro que aprendemos a nos virar sozinhos na maior parte do tempo. A brincar sozinhos. Inventar sozinhos. Estudar sozinhos. Conversar sozinhos. Imaginar sozinhos. Mas nada disso preenche o vazio das horas que, chorando no travesseiro, desejo como nunca estar no colo de um irmão. Ou quando, levando uma bronca da minha mãe, não vejo ninguém do meu lado pra me acobertar. Quando vejo todas as expectativas voltadas para mim. Quando dou muita risada de algo extremamente bobo, de algo que só um irmão saberia rir igual. Quando sinto que o peso de cometer um erro pesa mais nas minhas costas do que nas costas das pessoas que tem com quem dividir isso.

Não, não tenho sorte de não ter irmão... Tenho sorte de saber me virar com o que a vida oferece, de ter minha mãe tão perto e tão exclusiva, de dar valor às pessoas de forma inexplicável e ter um retorno imenso disso. Tenho sorte de saber me virar sozinha na maior parte do tempo. De não me incomodar em ter que me virar sozinha na maior parte do tempo. Mas extremamente azarada de saber que ter um irmão pra se virar com você tornaria tudo mais simples...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

TOP FIVE (Dakota Fanning)


Sou fã dessa menina desde quando ela era bem novinha. E ao assistir um filme de quando ela ainda tinha lá seus 8 anos e um filme recente, percebemos o quão rápido o tempo passa, e o quanto algumas coisas não mudam. O talento dela é prova viva disso! Dakota Fanning é excelente atriz desde criança, e ta aí pra mostrar que isso nunca vai mudar!

UMA LIÇÃO DE AMOR - Em seu primeiro filme, aos 8 anos, Dakota interpreta Lucy, filha de um pai solteiro que possui uma deficiância mental. Extremamente ligados um ao outro, pai e filha estabelecem uma relação sadia e repleta de amor até que uma assistente social o julga incapaz de cuidar de uma criança, já que ela completara 7 anos, o que corresponde à idade mental do pai. Disposto a tudo para recuperar a guarda de Lucy, ele consegue o auxílio de uma bem-sucedida advogada, em cenas que comovem todos os espectadores.

GRANDE MENINA, PEQUENA MULHER - De um lado Molly Gunn e de outro Lorraine Schleine (Ray). Molly é uma jovem que, ao perder os pais em um acidente de avião quando ainda criança, se viu milionária e sem ninguém para lhe impor limites. Desse modo, cresce sem assumir responsabilidade alguma, vivendo seu próprio conto de fadas moderno. Ao levar um golpe do contador e perder toda sua fortuna, se vê obrigada a trabalhar como babá. Assim conhece Ray, uma criança que, tendo um pai em coma e uma mãe 100% dedicada ao trabalho, se tornou extremamente responsável, cismada, hipocondríaca e irritantemente adulta. O encontro desses dois mundos exagerados rendem risos e lágrimas, no filme mais "gracinha" que já assisti!

CHAMAS DA VINGANÇA - Um ex-agente da CIA, torturado pelas lembranças de seus atos passados, torna-se alcoólatra e decide sair dos Estados Unidos. Ao visitar um antigo colega no México, ele recebe uma proposta para se tornar guarda-costas da pequena Pita (Dakota Fanning), filha de um poderoso empresário mexicano. Creasy, inicialmente relutante em aceitar o trabalho, acaba se apegando à garotinha e quando a pequena é sequestrada, o sujeito resolve se vingar de todos os responsáveis, diretos e indiretos, pelo que ocorreu. Diferente de Grande menina, pequena mulher, Dakota Fanning brilhantemente se mostra uma criança precoce, porém inteiramente inocente, tirando de si todo o exagero adulto exigido na comédia anterior. 

A VIDA SECRETA DAS ABELHAS - Um amadurecimento notável de duas pessoas: Dakota Fanning, que claramente deixa pra trás qualquer ar de criança, e Lily, a personagem interpretada por Dakota que, após ter matado acidentalmente a mãe, cresce com essa culpa e única lembrança da mãe. Mora com um pai rancoroso e agressivo e com a  e a empregada negra Rosaleen. Depois de vivenciarem um ato de violência na busca pelos direitos civis da empregada, as duas, guiadas por uma foto da mãe de Lily, fogem para o apiário de August Boatright e suas irmãs, June e May, o que muda suas vidas para sempre.

THE RUNAWAYS - O filme traz a história da banda The Runaways, grupo que alcançou imenso reconhecimento como a primeira banda de sucesso de rock formada apenas por mulheres, na década de 70. Recheado de sexo, drogas e rock n' roll, é o filme que traz à cabeça a frase: É Dakota, você cresceu...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Novas séries

Como me encontro num estágio MEGA orgulhosa de mim mesma por estar tão em dia com todas as séries que acompanho, me dei ao luxo de começar a assistir duas novas séries.


A primeira se chama Once upon a time, a série mais gracinha e mais indicada para todas as idades! Tudo começa com a cena final de A branca de Neve, quando o príncipe encantado dá o famoso beijo que a desperta do sono provocado por uma maçã envenenada. Porém, no casamento, a bruxa ameaça a todos com uma maldição: lançar um feitiço na cidade fazendo com que todos os habitantes, seres dos mais diversos contos de fadas, esqueçam que são seres de contos de fadas, e vivam assim para sempre sob os comandos dela num mundo em que o tempo simplesmente não passa, e o feliz para sempre não existe. É quando a Branca de Neve procura por Rumpelstiskin, um adivinhador do futuro, para que ele preveja uma solução. Ele dá a ela a esperança de que a criança que ela espera, Emma, voltará à cidade quando tiver 28 anos para salvá-los. 28 anos depois, Emma, que não faz ideia de que um dia fez parte desse mundo encantado, reencontra o filho que havia dado à adoção 10 anos antes, e ele a leva de volta à cidade. Mas lá, nada mais é o mesmo. Ninguém mais sabe ser Gepeto, Príncipe ou Grilo falante. Num misto de cenas atuais com cenas dos acontecimentos passados, Once upon a time se revela um conto de fadas contemporâneo encantador!


A segunda também se trata de um clássico trazido para os tempos modernos: Sherlock! É uma série super pequena, de apenas 4 episódios em sua primeira temporada, que reproduz a técnica da dedução utilizada por Sherlock Holmes nos dias atuais. Assisti mais por ser uma grande fã de Sir Arthur Conan Doyle que qualquer outra coisa, mas confesso que o fato de a série ter apenas 4 episódios me animou ainda mais! Enfim, vamos ao que interessa: até o momento só assisti o episódio piloto, que se mostrou bem fiel ao estilo dos livros. Intitulado ironicamente "Um estudo em rosa", fazendo uma analogia ao primeiro romance "Um estudo em vermelho", o episódio, tal qual como o livro, trata de mostrar como Sherlock conheceu Dr. Watson e desenvolver o primeiro caso da dupla (não tão elaborado quanto o original, já que só tinha o espaço de uma hora para apresentá-lo e resolvê-lo). Além disso, o episódio consegue nos cativar ao inventar os personagens principais como seres desse século: Sherlock, como não poderia ser diferente, um hiperativo interessado nas mais avançadas tecnologias para aplicar seus métodos dedutivos, e Watson, um médico que serviu no atual Afeganistão, afastado por ter sido baleado na perna e fiel como nunca. Um excelente passatempo para os fãs!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Feliz por nada


Sei que estou em falta com o blog, mas encontrei um novo vício que simplesmente não consigo largar! Nem a chegada do box da sétima temporada de Grey's anatomy desviou minha atenção. Me refiro ao livro da Martha Medeiros, "Feliz por nada". Já tinha lido várias frases da autora na internet, e a cada frase lida aumentava minha curiosidade de conhecer melhor o trabalho dela. Quando, finalmente, em uma das minhas inúmeras visitas à livraria, dei de cara com esse tal de "Feliz por nada". Comprei e desde então não larguei! São mais de 80 crônicas reunidas falando dos mais diversos assuntos, como família, amor e amizade. Diz minha mãe que parece que sou eu escrevendo (baita elogio, mas de mãe não vale, né?). Sei que são muitos textos, mas é uma leitura tão gostosa e rápida, que logo logo volto a dar as caras por aqui! Prometo! Enquanto isso deixo pra vocês a crônica que dá título ao livro:
 

"Geralmente, quando uma pessoa exclama "Estou tão feliz!", é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

Digamos: feliz porque ainda é abril e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque se achou bonita. Feliz porque existe uma perspectiva de uma viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há melhor lugar no mundo do que sua cama.

Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

Feliz por nada, nada mesmo?

Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando "realizado", também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. Felicidade é ter talento para aturar, é divertir-se com o imprevisto, transformar as zebras em piadas, assombrar-se positivamente consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

Feliz por nada talvez seja isso."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Síndrome de Peter Pan


Pesquisando internet afora descobri que síndrome de Peter Pan é assimilada a coisas ruins. Também conhecida como a síndrome do homem que nunca cresce, é uma doença psicológica caracterizada por comportamentos imaturos negativos, tais como irresponsabilidade, rebeldia e dependência.

Peter Pan é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas. E síndrome de Peter Pan é apenas mais uma das inúmeras brincadeiras que tenho com uma amiga que, assim como eu, sabe que cresceu, assume todas as responsabilidades chatas da vida adulta, sonha com a independência, é o contrário de rebelde, mas que tem plena consciência de que a infância é a melhor fase da vida! E que não quer abrir mão da inocência que as brutalidades do mundo tentam tirar de nós.

É a patologia das pessoas que apresentam sintomas de adorar uma boa bagunça, não ter vergonha de andar na rua com um balão dos Smurfs que ganhou no McDonald's, dar boas e altas gargalhadas, brincar, comer doce, pregar peça nos amigos, viver imaginando coisas absurdas, assistir desenho animado e se divertir com quase nada. Acreditar que tudo é possível, fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles, ter o dia mais feliz da vida todos os dias. Não esquecer os pequenos detalhes que deixam a vida mais interessante, e que as pessoas insistem em esquecer...

P.S.: Feliz dia das crianças pro Rafa e pro Ícaro, meus dois trenzinhos que me permitem sentir um pouquinho o que é amor de mãe! Pros meus catequisandos, que me tornam criança por duas horas todos os sábados. E pra Teté, minha irmã Peter Pan, que divide comigo a vontade de permanecer criança pra sempre...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TOP FIVE (Dos personagens da Disney)

É o mês das crianças, eu quero falar de Disney de novo e pronto! A palavra Disney representa o lugar do mundo que eu mais tenho vontade de conhecer, a pessoa que mais admiro e a produtora dos melhores filmes já inventados! E o legal dos filmes da Disney é que, apesar de os personagens principais serem extremamente famosos (Mickey, Cinderela, Aladdin...), os coadjuvantes ganham um destaque que os fazem, muitas vezes, serem os mais legais!



DORY – Pra mim, a melhor invenção desde a chapinha de cabelo! Dory é uma peixinha simpática que graças à sua perda de memória recente se torna amiga de Marlin, o pai do Nemo, e com ele parte pra uma longa jornada em busca do peixinho. Ela é engraçada e sempre solta alguma pérola, e ainda fala baleiês como ninguém!






WOODY – Não há quem descreva melhor o Woody que seu próprio dono, Andy: “Ele é corajoso, como um vaqueiro deve ser... Bondoso, inteligente, mas o que faz dele especial é que ele nunca desiste de você, nunca! Ele sempre estará lá por você, não importa o que aconteça.” Quem não quer um amigo fiel assim?






EDNA MODA – designer de moda excêntrica que desenha figurinos para muitos membros da comunidade de super-heróis, e criadora oficial dos uniformes dos incríveis. Ela não leva em conta somente a estética da roupa em si, mas também seus usos práticos, como qualidades de proteção e alojamento para os poderes do usuário. Um luxo!






JACK SPARROW – Capitão Jack Sparrow! Pirata interpretado por Johnny Depp em Piratas do Caribe. Ele pode ser traiçoeiro, mas sobrevive principalmente usando inteligência e negociação ao invés de armas ou força. Prefere fugir de situações perigosas e luta somente quando não tem jeito, mas tudo com um estilo e atitude que fazem dele a personagem mais caricata que conheço!





TIMÃO – Aquele suricate egoísta e ganancioso amigo do Pumba que criam Simba, o Rei Leão, com o lema “Hakuna Matata”, ou seja, sem preocupações. É um bichinho dramático e engraçado ao extremo!



P.S.: Deixo registrado ainda meu amor por Boo, Mike Wazowski, Chapeleiro maluco, Sr. Fredricksen, Mushu, Gênio e Buzz Lightyear!

domingo, 2 de outubro de 2011

O Rei Leão


Das muitas coisas que me fazem ser grata à minha mãe, uma delas é a paixão por cinema e filmes! Lembro-me de ser muito novinha e acordar aos sábados de manhã e encontrá-la na sala assistindo inúmeros filmes alugados na véspera. Deitava nas pernas dela e assistia tudo que passava, não me importando com o gênero. Quando íamos à casa da minha tia, o ônibus da volta parava num ponto em frente a um cinema. Era o ônibus demorar uns cinco minutinhos (o que não era raro) e já estávamos as duas adentrando naquele mundo sempre mágico pra mim! E numa dessa entradas inesperadas, conheci O Rei Leão. Tinha uns 5 ou 6 anos, mas me lembro de tudo como se fosse ontem, até de como deitei a cabeça no colo da minha mãe pra chorar quando o Mufasa morreu.

Há uns dias atrás descobri que O Rei Leão teria uma exibição especial em 3D. Não pensei duas vezes se ia ou não assistir! Queria ver como seria a experiência de assistir novamente no cinema um filme que vi cerca de 20 anos atrás.

E como boa manteiga derretida que sou, já comecei a chorar assim que o sol começa a nascer na telona (a cena inicial)! Toda aquela sensação maravilhosa que me lembrava ter sentido quando era criança voltou! Não tem nem como explicar! Não tive o colo da minha mãe pra deitar quando o Mufasa morre (provocando novo chororô), mas ver aquela história querida no cinema de novo, reparar a reação das crianças a cada cena (do meu lado estavam dois irmãos – um de 4 anos e um de 2 –  mega fofos que comentavam tudo!), tirar uma tarde pra mim mesma, fez de tudo uma experiência super válida, que não podia deixar de dividir com vocês!

Alguém tem um filme marcante e especial assim?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nasci na época errada


Eu já quis ter nascido na década de 50, e atravessar a década de 70 com meus 20 e poucos anos: rock, movimentos políticos e movimento Hippie dão uma bela receita pra juventude! Ou então lá pra 1400 e tanto! Na França, com toda aquela fidalguia e vestidos lindos! E uma coisa em particular chamava muito a minha atenção quando via aquelas pinturas renascentistas nos meus livros de história: A mulher perfeita tinha que ser gordinha. Perfeito era ser saudável! E eu seria perfeita na época!

Não sei a partir de qual momento da história o conceito de beleza se inverteu. Hoje se criou a promoção de medidas do corpo inatingíveis, onde a mídia, as indústrias cosméticas e a moda impõem padrões fora do sério, e, pra mim, mais que imperfeitos. Ao que me parece, a receita é assim: magra + peitão + cabelo comprido liso – cérebro + bunda grande – celulite + bronzeada = perfeição. Uma folha de alface + dedo na garanta + passarela + exibição de costelas = modelo. Modelo, exemplo e padrão... Alguém gordo automaticamente já não é sexy.

Minha idéia é muito diferente disso. Acho Adele, por exemplo, EXTREMAMENTE sexy. E posso citar dezenas de mulheres com corpos, na minha opinião, espetaculares, que não chamariam atenção nem de um náufrago e que fogem completamente desse universo erótico masculino tão plastificado... Mulheres maravilhosas que simplesmente se aceitam! Que não ligam pra opinião alheia, e que não se incomodam em ser diferentes de uma imposição sem fundamento. Inteligentes, educadas, divertidas... e perfeitas!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quem não tem colírio


Uso óculos desde os 6 anos, e até os 24, quando fiz a cirurgia de correção, nunca tinha me ligado muito em óculos escuros. Sempre achei um charme, mas não podia usá-los, pois não me adaptei com lentes de contato e uma lente escura de 6 graus não ficaria bem!

Tem 3 meses que parti em busca do meu primeiro óculos escuro cara de riqueza! E pesquisei um bocado pra entender bem pelo que eu deveria procurar. A primeira coisa que pensei foi buscar algo moderno, mas que não fosse modinha. Quem me conhece, ou pessoalmente ou por que acompanha o blog, sabe que não sou muito de ligar pra moda. Às vezes eu já gosto de alguma coisa que de repente vira moda, às vezes uma moda lançada me agrada, e só se me agradar DEMAIS vou me aderir a ela. Não gosto de sair e encontrar várias pessoas usando peças iguais às minhas. Ops, fugi do foco!

Como o primeiro óculos estava sendo escolhido para uso diário (recomendação médica não só pra quem fez a cirurgia, ok? Vale para todos), seria necessário procurar por lentes que oferecessem um melhor contraste e uma melhor qualidade de visão, e descobri serem as lentes castanhas as mais indicadas para o caso. Quem procura óculos a serem usados na praia, ou na neve, deve lembrar que por esses lugares terem luminosidade e refletividade maiores, a proteção também deverá ser maior. Escolha lentes mais escuras!

Por fim, bastou analisar as minhas características físicas para chegar ao modelo ideal. Na minha opinião de quem nunca usou óculos escuros, mas que é extremamente detalhista, observadora e crítica, penso que óculos grandes ficam melhores em pessoas altas, ou que pelo menos não tenha um rosto pequenininho! E mesmo podendo abusar, pois sou alta e meu rosto tá longe de ser pequeno, não quis exagerar. Mas pelo mesmo motivo não podia ser nada pequeno demais, pois ficaria desproporcional. Já quanto a cor da armação, penso que quem tem tom de pele mais claro deve procurar cores mais discretas. As branquinhas devem deixar os dourados e outros tons metais pras morenas! E uma dica que sempre adotei para comprar meus óculos de grau e agora usei pra comprar os solares foi procurar algo com formato inverso ao meu rosto: modelos arredondados para rostos quadrados, linhas diretas para rostos redondos. Eu conto ainda com mais essa sorte: ter rosto oval! Rosto oval combina com quase todos os estilos... Só num pode ser largo pra não ficar desproporcional! Para quem está buscando o óculos perfeito #ficadica! O meu escolhido foi esse aí:

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

FIC


Começa hoje o 9º Festival Internacional de Corais de Belo Horizonte. Pra quem não conhece, o festival acontece todo ano para proporcionar o intercâmbio cultural entre público, corais regionais, nacionais e internacionais, e a cada ano busca homenagear alguém ou algo do meio musical. Já foram temas Villa Lobos, Bossa Nova, Milton Nascimento, e esse ano o FIC homenageia Gonzaguinha e Gonzagão.

Todos os 140 corais interpretarão uma ou duas músicas de autoria desses cantores, se apresentando em 70 locais de 15 cidades. Já que todas as apresentações são gratuitas, vim deixar o convite! A programação pode ser consultada clicando aqui. Eu participarei junto com o coral ases no dia 18/09/11, domingo, às 10:00, na Catedral da N. Sra. Da Boa Viagem – Rua Alagoas S/Nº; no dia 23/09/11, sexta-feira, às 20:00, no auditório do Conservatório da UFMG – Av.Afonso Pena, em frente ao Palácio das Artes; e no dia 25/09/11, domingo, às 20:00, na Igreja Senhor Bom Jesus (Horto), na Rua Artur Alvim, 288 – Horto.

Espero vocês lá!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Menina criada com vó



Quem foi criado com vó sabe o preconceito que temos que enfrentar! Criança criada com vó solta pipa no ventilador. Joga bolinha de gude no tapete. Toma nescau de colher. É mimada, pirracenta, fresca, manhosa, boba...

Fato é que avós sabem das coisas. Aprenderam muito e sabem bem como cuidar das pessoas. E depois de criar seus filhos, sabem onde erraram, assim como sabem onde acertaram. E sabem que não vale a pena perder tempo com brigas. Portanto, são mais carinhosas, mais atenciosas, mais cuidadosas, e as pessoas mais indicadas e experientes para transmitir ensinamentos. O que as pessoas enxergam como mimo, eu enxergo como zelo!

Acho que minha vó, por exemplo, fez um curso para cuidados com a casa e com seus moradores. Quando levanto, minha vitamina já está pronta na cozinha, e é o tempo de tomá-la para voltar ao quarto e já encontrar a cama arrumada. O almoço não existe igual, mesmo quando ela tá sem inspiração e só faz arroz, feijão e ovo. Tenho uma prima que, quando nos visita, come só feijão. O pudim de leite condensado parece ter sido feito por anjos. E só quem vê o carinho que ela tem ao prepará-lo entende porque o sabor é único. Ela não gosta de dar beijos, mas transmite todo amor que sente com um olhar! Xinga, resmunga, implica, mas faz carinho no meu cabelo quando acha que tô dormindo... Chega e abraça do nada, acha ruim com quem não toma sua benção, faz elogios estranhos e é a melhor pessoa que conheço! A pessoa responsável pelo que sou hoje: mimada, pirracenta, fresca, manhosa, boba... Mas extremamente feliz!

P.S.: Parabéns pelos 80 anos Dona Nélia (e escuto ela responder: ih menina retardada, precisa ficar falando minha idade?)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

TOP FIVE (Das 1009 coisas para fazer antes dos 30)

E nessa onda de ficar mais próxima dos 30 que dos 15, vim falar daquelas coisas que sempre morremos de vontade de fazer, mas deixamos pra mais tarde. E como não estamos ficando nada jovens com o passar do tempo, o melhor é não deixar pra depois! Vocês conhecem a proposta do hidrotônico i9? Eles fizeram um site com 1009 sugestões de coisaspara se fazer antes dos 30 anos! Algumas coisas são simples, e outras exigem planejamento, tempo, dinheiro e até sorte, mas ler rende boas risadas! E eu ainda descobri que já fiz várias delas! Vejam lá e me contem o que vocês já fizeram! Deixo registradas as minhas cinco experiências memoráveis dentre as propostas inovadoras:

PARTICIPAR DE UM BLOG FAMOSO: “E nem precisa ser como autor de algum post. Pode ser por causa de um tombo daqueles do seu gato acrobata ou até de um enjôo na montanha russa. Se você quiser correr atrás dos seus 15 minutos de fama, essa é a hora.” – Quem não se lembra da minha participação no Te dou um dado?? Na ocasião, participei de uma promoção esculachada ao enviar uma foto constrangedora. Não tive meus 15 minutos de fama com uma cara glamourosa de riqueza, mas com a boca aberta e braços pro ar numa montagem tosca ao lado de Théo Becker (quem?). Mas saí vencedora, ok?

INVENTAR O QUE AS PESSOAS ESTÃO FALANDO: “Ônibus é o lugar ideal para isso. Preste atenção em pessoas conversando e comece a imaginar sobre o que elas falam. Será que elas estão planejando construir um disco voador? Ou nadar até a África? Quem sabe elas vão começar a dançar bem ali. O bom é que você faz o tempo passar mais rápido e chega logo ao seu destino.” – Brincadeira rotineira na minha família é inventar diálogos com as pessoas. Nunca o fizemos no ônibus, mas em bares e festas é de praxe! Determinamos quem fará o papel de quem e começamos os diálogos mais absurdos possíveis!

ESTUDAR LATIM: “Ok, tarefa difícil, mas depois de estudar latim você vai passar a entender muito mais como funciona a língua portuguesa.” – Pois é, um dia na minha vida eu cismei que ia estudar latim. E ia pra UFMG feliz da vida! Mas, como se pode imaginar, as aulas eram extremamente chatas. Só que a professora morava perto da minha casa, gostava muito de mim, e eu não quis magoar os sentimentos dela. Estava com uma infecção na orelha e na hora de contar pra professora que eu estava saindo do curso, ela quis saber o motivo e a única coisa que me veio à cabeça foi a orelha. Inventei uma história dramática sobre uma micro-cirurgia de reconstituição da parte perdida (que se reconstituiu sozinha, viu gente? Não sou monorellha) que exigiria certo período de repouso para recuperação blá blá blá...

IR SOZINHO AO CINEMA. E GOSTAR: “Pegue sua pipoca e seu refrigerante e se sinta a pessoa mais independente e autossuficiente do mundo.” – Quem mora em Belo Horizonte sabe o que é um passeio no shopping Norte. NADA! O shopping tem um supermercado, duas lojas de perfume, três de calçados, meia dúzia de lojas de roupas, uma loja de revelar fotos, uma de brinquedos, uma praça de alimentação e um cinema. Há uns bons anos atrás fui ao shopping revelar umas fotos (bota bons anos nisso), e claro, nesse mundo precário, a revelação não ficava pronta em uma hora, mas em duas! O que fazer durante duas horas num shopping no meio do nada, onde não há nada? Fui ver Elektra. Me senti a pessoa mais solitária do planeta! Mas com o tempo me acostumei, e hoje acho que não há nada mais relaxante que ir ao cinema com a melhor companhia do mundo: EU!

RECHEAR SEU QUARTO COM SUAS FOTOS FELIZES: “E toda a vez que você parar para reparar nelas, lembrar de cada momento e dar um sorriso largo. Todas as vezes.” – A paixão por fotos veio como herança da minha mãe. Admiro fotos profissionais, mas sendo uma amadora, admiro também as nossas caseiras! Tudo lá em casa é motivo pra tirar uma foto, imprimir e tacar num porta-retrato! Tenho uma estante no quarto cuja lateral conta com fotos de vários momentos da minha infância (tenho a estante desde os 7 ou 8 anos). Quando o espaço da estante acabou, comecei a colocar as fotos em quadros de ímãs, renovando sempre as fotos expostas! Um hobby particular!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Saudade



Certa vez li um artigo que dizia ser “saudade” a 7ª palavra mais difícil de ser traduzida, de acordo com as opiniões de mil tradutores profissionais. A palavra vencedora foi "Ilunga", uma palavra africana para descrever "uma pessoa que está disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez". Saudade foi definida como “sentimento nostálgico, sentir falta de alguma coisa ou alguém”, mas na oportunidade foi claramente especificado que o significado não é consensual.

Saudade é uma palavra usada só por aqui. Começou a ser usada na época em que o Brasil ainda era uma colônia, e serviu para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, a melancolia causada pela lembrança, e a mágoa que sentiam por estarem longe de entes queridos.

Analisando a etimologia da palavra, em latim solitas ou solitatis é solidão, na forma arcaica de soedade, soidade e suidade. Salute, salutatione, salutare é saúde ou saudar, o que faria de saudade uma junção de solidão e saudação, exprimindo o sofrer de quem fica a esperar o retorno de quem partiu.

Traduzir tudo isso realmente não é tarefa fácil. Saudade não é só sentir a falta de algo que não existe mais, de alguém que partiu... É possível sentir saudade de uma pessoa que ainda está presente, sentir saudade de quando o filho era neném, do marido na época do início do casamento. É possível sentir saudade de um lugar que ainda existe, mas que foi visitado num momento único. É possível sentir saudade de uma música que ainda está disponível para download, mas que jamais será ouvida com o mesmo carinho que fora no passado. Que jamais remeterá à mesma pessoa a quem remeteu um dia. Que jamais será dançada com o mesmo entusiasmo. Dá pra sentir saudade de um sabor, de um cheiro...

Saudade é lembrança boa e ruim ao mesmo tempo, é a esperança do reencontro, é a sensação repentina de passado, é um aperto no peito, uma gastura sem fim, a dificuldade de engolir. É o que fica do que não pode ficar, do que não pode mudar... Saudade é o que tá apertando meu coração agora que tô escrevendo isso aqui...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pra anotar na agenda

Um objeto indispensável na minha vida é a tal da agenda. Anoto e programo tudo, além de colar todo tipo de tranqueira que traga alguma lembrança boa, como ingresso de cinema ou passagem de viagens. Mas mais que apenas contar minha experiência com programações, vim ajudá-los a se programarem também! Setembro ta aí batendo na porta e isso faz lembrar os sériemaníacos de que? A tão esperada volta das séries! Aí vai o calendário com o retorno de cada uma! Já anota na agenda a data das suas preferidas (é só clicar na imagem que ela amplia!):




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

¼ de século


Fazer 25 anos é uma coisa um pouco assustadora. Já se vende cremes anti-rugas para moças dessa idade. Os 30 anos estão mais próximos que os 15, que por sinal, lembro-me deles como se fosse ontem... Minha mãe, com essa idade, já tinha casado, tinha uma filha, e estava prestes a se divorciar! E eu nem namorado tenho! E ainda que tivesse, casamento seria um plano que não estaria na minha mente. Pelo menos no momento.

Chego aos 25 anos com espírito adolescente. É bom demais ter um espírito jovem, mas hoje, especialmente hoje, isso me preocupa muito! Quando pequena, 25 anos parecia uma idade de perfeição e maturidade. Já teria um emprego dos sonhos, uma casa dos sonhos e um marido igualmente encantador! As pessoas de 25 anos me passavam essa imagem: são independentes e grandiosas! E cá estou eu, do auge de meu ¼ de século, me perguntando se, aos olhos das crianças, serei eu uma pessoa tão admirável assim? E me assusta muito pensar que não me destaco tanto. Sim, já fiz coisas admiráveis, poxa! Não é pra menosprezar minhas experiências também! Não é qualquer um que chega aonde cheguei, que passa pelas experiências que passei, conhece as pessoas que conheci, os lugares que visitei... Mas ainda não saí de casa, minha mãe ainda paga a maioria das minhas contas e minha vó continua lavando minhas roupas. E arrumando meu quarto. E fazendo a comida. Que por sinal, eu não sei fazer! Não tenho minha casa ou meu carro. Minha aquisição mais cara até hoje foi a TV do meu quarto e meu maior sonho até hoje é conhecer a Disney.

Chego até aqui e ao olhar pra trás fico preocupada. Sou adulta, mas ainda tenho muito de menina. Já deveria ser totalmente adulta? Chego até aqui e ao olhar pra frente fico temerosa. Se não sou totalmente adulta, o que está por vir vai me tornar uma? Serei uma adulta diferente da menina que fui e que sou? Vou mudar, é certo, mas será que vou mudar muito? Mudanças são temidas, mas como diria Martha Medeiros, não há outro combustível para essa travessia. E é assim que atravesso para o próximo ¼, com todos meus sonhos, desejos e esperanças infantis! Mas carregando toda minha experiência adulta para, nessa nova fase, encontrar um meio termo entre ser a eterna menina e a grande mulher!

E parabéns pra mim!

sábado, 20 de agosto de 2011

TOP FIVE (Das traduções esquisitas dos títulos de filme)


Não me considero uma cinéfila ainda, mas enquanto amadora e admiradora da 7ª arte, já tinha me atinado para traduções estranhas dos títulos dos filmes. Sei que algumas são necessárias, como é o caso de Jogos mortais, que em inglês se chama Saw, algo que funcionaria como um trocadilho para serra, viu e quebra-cabeça, mas não tendo palavra portuguesa correspondente que represente tantas coisas, acabou numa tradução que, apesar de não literal, funcionou muito bem. Outro trocadilho que é perfeito em inglês (um dos muitos motivos que me fazem amar esse filme), mas não faria sentido algum em português é (500) days of summer ((500) dias de verão/ (500)dias de summer – que é o nome da garota), que acabou tendo de ficar (500) dias com ela. Mas não encontro motivos para alterações tão grandes que são feitas em tantos outros títulos. A vontade de falar sobre esse assunto veio quando, lendo o blog da Chata de galocha, vi a intenção dela de escrever sobre esse tema futuramente, ao mencionar o filme Os brutos também amam (que em inglês se chama “Shane”. Oi? ). Enfim, como nada se cria, tudo se copia, vim deixar minha lista (de mais de cinco, dei uma roubadinha dessa vez!):

SESSÃO DA TARDE – Os filmes típicos de sessão da tarde geralmente apresentam essa peculiaridade de tradução tosca. Um filme chamado AIRPLANE (avião) vira APERTEM OS CINTOS... O PILOTO SUMIU! THE NAKED GUN (Arma nua) vira CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ! HOME ALONE (Sozinho em casa) vira ESQUECERAM DE MIM!

CONTINUAÇÕES – Os tradutores, não achando que o trocadilho inglês vá funcionar no Brasil, ou simplesmente não gostando do título original literalmente traduzido, fazem adaptações que realmente funcionam. Até o filme dar tão certo a ponto de ter uma continuação... É o caso de MY GIRL (Minha garota), que se transformou em MEU PRIMEIRO AMOR. Até aí tudo certo. Mas quando lançaram MY GIRL 2, simplesmente jogaram o 2 pro final da tradução, fazendo Minha garota 2 virar MEU PRIMEIRO AMOR 2. Não seria o caso do Meu segundo amor? Ou mais alguém teve dois primeiros amores? OCEAN’S ELEVEN (Os onze do Ocean – sendo Ocean o líder da gangue) virou ONZE HOMENS E UM SEGREDO. Mesmo caso do duplo sentido inglês que não funcionaria no português. Mas as continuações foram chegando e os títulos multiplicando segredos. DOZE HOMENS E OUTRO SEGREDO para OCEAN’S TWELVE (Os doze do Ocean) e TREZE HOMENS E UM NOVO SEGREDO para OCEAN’S THIRTEEN (Os treze do Ocean). Haja segredo!

COMPLEMENTAÇÕES – Aqui os tradutores não acham tradução para o título. Então, para não simplesmente copiar o título original, acrescentam a ele uma dose de criatividade! MOULIN ROUGE – Amor em vermelho / TAXI DRIVER – Motorista de táxi / DIRTY DANCIN’ – Ritmo quente / ERIN BROCKOVICH – Uma Mulher de Talento / NINE – A salvação / PATCH ADAMS – O amor é contagioso...

PÂNICOS – Que PÂNICO não é a tradução de SCREAM (=gritar) todo mundo já sabe. Mas apesar dos pesares, o filme entra naquela classificação do início do post de títulos que, apesar de não literalmente traduzidos, funcionaram. O problema é que qualquer outro terror que chegava por aqui, tacavam um Pânico no meio. ADRIFT (À deriva) é PÂNICO EM ALTO MAR. REEKER (Algo do tipo mal cheiroso) é PÂNICO NO DESERTO. WRONG TURN (Desvio errado) é PÂNICO NA FLORESTA. TIMBER FALLS (Queda de madeira) é PÂNICO NA FLORESTA 2. FROZEN (Congelado) é PÂNICO NA NEVE...

MEMORÁVEIS – E tem aqueles que simplesmente são esquisitos sem nenhum motivo especial! THE HANGOVER (A ressaca) = SE BEBER NÃO CASE. MYSTIC RIVER (Rio místico) = SOBRE MENINOS E LOBOS. THE ITALIAN JOB (O trabalho italiano) = UMA SAÍDA DE MESTRE. E o top, na minha humilde opinião, é REVOLUTIONARY ROAD (Estrada revolucionária) = FOI APENAS UM SONHO. E vamos contar o final do filme já no título, né?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

The Glee project


Os fãs de Glee, esse ano, não sentiram muito pesar com o final da 2ª temporada. Nesse intervalo de férias de todas as séries, geralmente maio a setembro, lançaram, para os fãs dessa série em particular, um passatempo: The Glee project.

Trata de um reality show no estilo American Idol que escolherá o próximo personagem de Glee, que contará com uma participação em 7 episódios da 3ª temporada. Basicamente funciona assim: os competidores (inicialmente 12, hoje já são 4) ganham uma música para uma apresentação grupal, em que terão que demonstrar, nessa apresentação, uma habilidade solicitada, que pode ser dança, sexualidade, individualidade... Se apresentam então para um juiz, que é sempre um convidado especial de Glee, e este escolhe quem melhor cumpriu a tarefa. O ganhador ensaia com o convidado especial e ganha destaque no vídeo da semana. Para a gravação do vídeo eles fazem uma preparação vocal e de coreografia. Os 3 piores no processo de gravação do vídeo fazem outra apresentação para o criador da série, que escolhe o eliminado.

Os competidores são caricatos e têm vozes incríveis, tal qual como na série original! Um dos competidores, inclusive, é brasileiro. Seu diferencial é contar com uma altura de 1,45 metros! Existe ainda a garota country, o cristão, o gay, a gordinha, a anoréxica... Repetindo a receita da série, colocaram jovens com problemas que nos faz identificar com alguém rapidinho... Uma idéia singular! Nada melhor para ganhar a audiência do que fazer a própria audiência torcer pelo novo ator do elenco!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Isso também vai passar


Desde quando li um pequeno texto contendo essa frase como lição de moral, tenho me atinado muito pra ela. Acho que todo mundo conhece o texto. São várias formas de abordagem, mas todas com o mesmo final.

Resumindo, trata-se de um rei que, ganhando um anel de presente, solicita a um sábio que elabore uma frase a ser colocada dentro de um anel, que vai ser utilizada em momentos de extrema necessidade. Pelo fato de ser escrita em um anel, deveria ser pequena, mas conter tudo aquilo que o rei precisaria saber quando esses momentos chegassem. O sábio devolve-lhe o anel, e pede que somente leia a frase quando o tal momento chegar. Pouco tempo depois o reino foi invadido e, percebendo que não valeria a pena lutar, já que seu exército era infinitamente menor que o exército invasor, o rei decidiu fugir sozinho para desviar a atenção dos invasores, que, perseguindo somente a ele, deixariam o reino em paz. Sentindo-se triste e sozinho numa terra distante, recorreu à frase do anel, onde leu: “Isso vai passar”. De alguma forma sentiu-se confortado. Passado tempo suficiente pros invasores terem desistido, retornou ao reino, onde foi recebido com muita festa! No meio de tanta alegria, procurou o sábio para agradecê-lo pelas palavras que lhe foram tão úteis. O sábio, percebendo o estado de euforia do rei, orientou-lhe a ler a frase novamente. E o rei, lendo novamente a frase, percebeu que aquilo também iria passar...

A moral sugerida pela história é que não devemos nos embriagar pelas grandes alegrias e nem nos deixar abater pelas grandes frustrações. Eu vou além! Aproveitar o momento é a lição que tiro dessa história. Porque a vida é feita de altos e baixos que vêm e vão a todo o momento. Comparo esse movimento com uma onda, ou com um eletrocardiograma (o que deixa minha análise mais profunda ainda). E se estou num momento alto, de alegria, sei que logo a frente virá uma dificuldade. Devo então aproveitar cada segundinho da minha felicidade. Ela vai passar! E se estou no meio de uma turbulência, preciso aproveitar os aprendizados que posso tirar dela e encontrar paciência suficiente para enfrentá-la, porque isso também vai passar...


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Começar um blog



Sábado este blog completou um ano! E muitas vezes, quando alguém comenta alguma coisa sobre esse cantinho meu que já virou um xodó, solta junto a frase: queria fazer um blog, mas nunca começo. Já tive essa incerteza também, e minhas dúvidas de começar a escrever ou não eram: Será que alguém vai ler? Será que vai agradar? Será exposição demais? Sobre o que escrever? Terei inspiração pra escrever tanto? Terei assunto? E pra quem se faz as mesmas perguntas, vim dar um empurrãozinho!

Começar a escrever um blog é o passo mais difícil de todos que eu encontrei até hoje. Os outros fluem facilmente! E pra ter todas essas perguntas iniciais respondidas de uma vez só, basta escolher um tema. Geralmente é bom escolher um tema sobre o qual você gosta de falar, e saiba falar sobre. Sabe quando você encontra um amigo que gosta de um certo assunto e vocês conseguem conversar sobre aquilo por horas intermináveis? Essa é uma boa pedida! Cinema? Maquiagem? Carreira? Séries? Moda? Viagens? Todo mundo entende muito sobre determinada coisa exatamente por gostar demais daquilo. Eu fui mais genérica, resolvi criar um lugar pra botar tudo que eu gosto. Corro o risco de não agradar todos os leitores em todos os posts, mas arrisquei!

Pensado o tema, tudo deverá se relacionar a ele: título, imagens, textos, vídeos, layout e até as cores! Não dá pra criar um blog sobre luta livre cuja letra é rosa (ok, exagerei). No meu caso, tinha pensado que, como falaria sobre vários temas, queria que tudo que as pessoas lessem, dissessem depois: “É, faz sentido!”. O domínio fazsentido, no entanto, já estava sendo usado e só mudei o tempo verbal da frase a ser usada pelos meus futuros leitores para: “É, fez sentido!”, e para conseguir essa resposta bastou fazer a pergunta: FEZ SENTIDO?. As letras, cores e o fundo foram escolhidos para não remeter a um só tema, um só gosto ou uma só categoria, mas ainda assim mostrar que isso aqui é escrito por uma mulher!

Os assuntos, acredite, surgem de onde menos se imagina! Gosto sempre de deixar alguns posts reservas pras baixas temporadas de inspiração (Vocês não têm idéia da quantidade de tops five guardados! São os mais fáceis de fazer!). E quando os assuntos não surgem, sempre tem alguém fazendo um pedido. É o que mais nos anima! Pois não é sempre que os posts lidos são comentados. Na verdade, os comentários raramente aparecem! Mas sempre aparecem elogios, críticas e sugestões de outras formas, desde o momento em que você não encontra um amigo há tempos e quando encontra, ele solta: “Uau, leio seu blog e acho fantástico!” aos retweets e “curtidas” no twitter e facebook! Além do fato de ser sempre ótimo escrever e expressar opiniões! Escrever em um blog é uma experiência muito agradável que eu recomendo a todos!

P.S.: Falando em começos, essa semana inicia uma nova etapa pra minha irmã mais ninitinha! Parabéns pela formatura, Teté!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pânico


 

Minha prima e eu, numa das nossas inúmeras idas ao cinema, descobrimos o lançamento de Pânico 4 dentre os trailers de O turista. Lembramos como éramos fãs de filmes de terror quando pequenas e decidimos re-assistir os 3 primeiros filmes antes de partir pra estréia do 4º da série. E eu, mais que isso, como boa fã de Friends, procuro assistir qualquer coisa que tenha aparições de um dos seis amigos (ou pelo menos a voz deles, como no caso de Madagascar) enquanto fico na esperança de um dia lançarem o filme do seriado.

Não conseguimos pegar a estréia. Não conseguimos nem pegar o filme no cinema! Quando terminamos de ver a trilogia inicial, o 4º já tinha saído de cartaz e tivemos que baixá-lo para cumprir o combinado. Mas a experiência foi ótima!

No primeiro Pânico descobrimos o porquê da sátira Todo mundo em pânico. O filme simplesmente não se leva a sério! Pra começo de conversa, o assassino, ou melhor, os assassinos, por serem dois adolescentes, têm todo um ar pateta. Caem, apanham, tropeçam... O filme ainda relembra vários clássicos do terror, como Frankenstein, A Hora do Pesadelo, Halloween e Sexta-feira treze. E além de relembrá-los, critica-os a todo instante, fazendo com que os personagens atacados, ao estarem na cena típica de um filme de terror, comentam e cometem o erro dos filmes de terror!

Pânico 2 e 3 não causam grande emoção, trazendo de volta a pergunta: “quem será o assassino?”, porém revelando personagens inimagináveis como resposta: aquela repórter secundária ou um diretor que mal aparece... Fica impossível desvendar o mistério por nós mesmos, pois será sempre inventada uma história complexa de um ser que é impossível de ser desconfiável! As duas continuações ainda brincam de misturar a história do primeiro filme com a produção de filmes produzidos dentro do filme... Uma bagunça! Mas gostei de ver, no meio de Pânico 2, referências a atores de Friends (Jennifer Aniston – Rachel e David Schwimmer – Ross), além de ver rostos amados de outras séries em Pânico 3, como Kelly Rutherford (Lily van der Woodsen/Bass/Humphrey de Gossip Girl) e Patrick Dempsey (Dr. Derek Sheperd de Grey’s anatomy)! Já valeu por isso!

Pânico 4 impressiona! O filme não deixa na cara quem é o assassino, mas também não o esconde! O trio principal se mostra em ótima performance (Courteney ainda parece ser Monica), atuando numa mistura de remake + continuação! Para os fãs do original decepcionados com o desfecho dado há 10 anos atrás, um final decente, afinal!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

TOP FIVE (Das frases de Grey’s anatomy)


Quem lê o blog já percebeu, em pinceladas em posts passados, meu novo vício: Grey’s anatomy. E quem vê a série já sabe que, em todos os episódios, ou praticamente todos, no início e no fim, os personagens soltam alguma frase interessante relacionada ao episódio da vez. Geralmente é a Meredith (que dá nome a série – Meredith Grey), mas outros já falaram, e falaram bem. As frases parecem grandes assim num primeiro momento, mas vale a pena ler. Essas cinco aí são tops!

2ª TEMPORADA / EPISÓDIO 08 – A fim de ganhar créditos extras, a Sra. Snyder nos fez participar de todas as peças teatrais. Sal Scafarillo era Romeu. E, como o destino assim quis, eu era a Julieta... A maioria das meninas ficou verde de inveja. E eu nem aí. Eu falei pra Sra. Snyder que a Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter... Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro... Que triste! Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia. Talvez Romeu e Julieta estivessem destinados a ficarem juntos, mas só um pouquinho, e então o tempo deles passou. Se eles soubessem disso antes, talvez tudo tivesse terminado bem. Eu falei pra Sra. Snyder que quando eu crescesse, eu controlaria meu próprio destino. Eu não ia deixar nenhum cara me arrastar com ele. A Sra. Snyder então me disse que eu seria uma sortuda se eu tivesse esse tipo de paixão com alguém e que, se eu tivesse, a gente ficaria junto pra sempre. E até hoje, eu acredito que na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz... Na maior parte do tempo. E às vezes, apesar de todas suas melhores escolhas e intenções, o destino vence de qualquer forma.

2ª TEMPORADA / EPISÓDIO 18 – Após cuidadosa consideração e muitas noites insones, aí vai o que eu decidi: não existe essa de "crescer". Nós continuamos em frente, nós caímos fora, nos distanciamos de nossas famílias e formamos as nossas próprias. Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e todos aqueles velhos machucados apenas crescem com a gente. A gente cresce, fica alto, mais velho... Mas, na maioria dos casos, a gente ainda é um bando de crianças correndo no parquinho desesperados para entrar num grupo. Ouvi falar que é possível crescer – eu só nunca conheci ninguém que realmente tenha crescido. Sem pais para desafiar, a gente quebra as regras que estabelecemos pra gente mesmo. Temos nossos xiliques quando as coisas não saem como planejamos. A gente sussurra segredos com nossos amigos no escuro. A gente procura conforto onde consegue achar. E esperamos, indo contra toda nossa lógica, contra toda nossa experiência, como se fôssemos crianças, que nós nunca desistamos da esperança.

4ª TEMPORADA / EPISÓDIO 04 – Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar, há apenas uma coisa que pode ser feita: esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

5ª TEMPORADA / EPISÓDIO 11 – Todos temos direito a pelo menos um desejo por ano, quando sopramos as velas do nosso aniversário. Alguns ousam desejar de outros jeitos. Com cílios, fontes, estrelas cadentes... E uma vez ou outra, um dos desejos se realizam. E depois? É tão bom quanto esperávamos? Ou deitamos no calor de nossa felicidade? Ou lembramos que temos uma lista de desejos esperando? Não desejamos coisas fáceis. Desejamos coisas grandes... Coisas ambiciosas... Fora do alcance. Desejamos porque queremos ajuda... E estamos assustados... E sabemos que talvez pedimos demais, e ainda desejamos porque, às vezes, eles se realizam.”

5ª TEMPORADA / EPISÓDIO 22 – Você nunca sabe qual dia será o mais importante da sua vida. Os dias que você pensa que serão os mais importantes, nunca são tão importantes quanto você os imagina. São os dias normais, os que começam normalmente, que acabam se tornando os mais importantes. Você não reconhece o dia mais importante da sua vida. Não até que você esteja bem no meio dele! O dia em que você se compromete com algo ou alguém... O dia em que partem seu coração... O dia em que você conhece sua alma gêmea... O dia em que você percebe que não há tempo suficiente, porque você quer viver para sempre... Esses são os dias mais importantes, os dias perfeitos

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que você quer ser quando crescer?


Toda criança que se preze já ouviu essa pergunta: O que você quer ser quando crescer? E achamos bom respondê-la ainda quando crianças, pois não há limites pra resposta: Quero ser mágico, professor ou cowboy. Bailarina, astronauta, veterinária ou policial. Quero trabalhar no carrefour, e andar de patins o dia todo! Algumas crianças se atêm a seguir os passos dos pais: Quero ser médico, ou funcionário público! Mas a maioria se pega mesmo com a imaginação: você pode ser qualquer coisa que quiser!

Eu já quis ser uma infinidade de coisas: professora, pediatra, oftalmologista (e era difícil responder essa palavra complicada), aeromoça, jornalista... Mas a respondi, de fato, aos 16 anos. Certa de que seria jornalista, fui ao fórum para escrever um texto sobre a justiça a convite de uma professora de português que, entusiasmada com minha futura profissão, resolveu investir nas minhas redações. Assistiríamos a um júri popular e a uma palestra. Tive a oportunidade de conversar com a promotora do caso e simplesmente apaixonei por aquele universo. No mesmo dia decepcionei a professora de português e escolhi fazer direito.

Depois de crescidos é que realmente enxergamos o real valor e significado da pergunta inicial. Percebemos que ao longo dos anos descobrimos sempre novas oportunidades, novos caminhos, novos prazeres e novas vidas dentro de nós mesmos! Quem queria ser médica, hoje é advogada. Quem queria ser cowboy, hoje é engenheiro químico. E mais: percebemos que ainda temos a chance de sermos o que quisermos ser depois de já crescidos, já que a cada dia fazemos planos pra realizar sonhos de quando formos “mais grandes” ainda. Já com meus 24 anos e 1.75 metros, diploma e pós, eu ainda tenho sonhos pro amanhã! Eu ainda vou descobrir várias oportunidades, caminhos e prazeres. Eu ainda quero ser quando crescer, e ainda posso ser qualquer coisa que eu quiser!

P.S.: A inspiração para o post foi uma amiga de infância! Conheci no colégio, lá pelos 7 anos e juntas estudamos até os 15. Nos reencontramos na crisma uns 2 anos depois e agora, 7 anos após nosso último encontro, fiquei sabendo que ela realizou um sonho meu de criança: é aeromoça! Está linda, Grazi! Torço pra um dia voar com você!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sorte no jogo


Já conhecem essa velha história né? Azar no jogo, sorte no amor. Vou poupá-los de toda minha história amorosa e resumir simplesmente assim: tenho MUITA sorte no jogo. Na verdade não tenho não! Tenho azar no jogo, azar no amor.

Assim como num jogo, a vida é feita de pontos e regras. Existem regras a serem seguidas e, uma vez não cumpridas, levam à perda de pontos. Ao que me parece, nos relacionamentos, uma ramificação da vida, é essa a regra prevalecente: a maioria das pessoas, ao se relacionarem com outras, aproximam-se por admiração e, na medida em que o tempo passa, que as conhecem melhor e que experimentam suas atitudes, subtraem pontos. Fez algo certo, ok! Seu conceito ainda ta em alta! Fez coisa errada? Perdeu ponto. Ou pontos...

Nunca aprendi essa regra. Ou me ensinaram errado. Ou aprendi errado, não sei. Ao se aproximar de mim, uma pessoa é neutra. Ou ainda, errada (tem aquelas pessoas que o santo simplesmente não bate...). Fato é que a pessoa permanece assim até mostrar acertos e então ganhar pontos.

Mas jogar com regras inversas pode ser perigoso, e nos fazer perder no final das contas. Perdi grandes amigos desde a infância ao distribuir pontos enquanto, do outro lado, eu só perdia. E foi assim que cheguei aos relacionamentos: com o azar de jogar invertido! Com o azar de ir agregando pontos a pessoas que só os subtraíam de mim. E quando eu finalmente conseguia classificar um vencedor, eu saía perdedora...

Talvez o amor não seja questão de sorte, não seja questão de azar. Talvez o amor seja simplesmente questão de achar uma pessoa que joga usando as mesmas regras que você. Para aí sim, se ter dois vencedores! Isso sim requer sorte!

sábado, 16 de julho de 2011

It all ends


“Tudo termina” é o que estava escrito nos pôsteres anunciando o último filme da saga Harry Potter. “Tudo termina” é a frase que vários fãs tiveram que engolir com lágrimas nos olhos e aperto no coração. Apesar de já sabermos previamente o final de toda história (que começou com um pré-adolescente esquisitinho e rejeitado descobrindo um mundo de magia em que ele não era somente aceito, como também famoso), a estréia da segunda parte de Harry Potter e as relíquias da morte representou o verdadeiro fim.

Tudo termina. Acabou!

E acabou com estilo! O filme começa exatamente com a mesma imagem que fechou a primeira parte, já mostrando todo ar sombrio que está por vir. Hogwarts, o lugar que outrora fora o mais seguro do mundo (inclusive mais seguro que Gringotes), se encontra dominada pelo novo diretor Severo Snape, e o mundo bruxo, anteriormente um lugar de encantamento e alegria, agora é palco de medo e escuridão dominado pelo Lord das Trevas, Voldemort. Lutas e temor tomam conta da tela a todo o momento, e ver aqueles personagens queridos defendendo bravamente seus ideais é de emocionar! E ver Hogwarts desmoronar é de um pesar inimaginável. E mesmo em meio a todas essas catástrofes, o diretor encontra espaço para introduzir um pouco de humor e romance, despertando as mais diferentes emoções em nós, espectadores, uma atrás da outra. No desfecho ainda são introduzidas imagens dos personagens desde o início, o que faz com que percebamos como eles cresceram e deixaram as brincadeiras darem lugar a valentia e coragem, fazendo o peito apertar só de imaginar a saudade que vão deixar. Pelo menos ver a plataforma 9 ¾ pela última vez apertou o meu...

terça-feira, 12 de julho de 2011

TOP FIVE (Das modas estranhas)


Nunca fui de ligar muito pra moda. Penso que o importante é vestirmos e usarmos aquilo que nos faz bem. Quando vem uma moda que agrada nosso gosto: ótimo! Mas quando cismamos de usar tudo quanto é coisa lançada nesse mundo apenas para “estar na moda” não dá certo. Além de não se sentir bem, você acaba passando pras outras pessoas a impressão de uma certa falta de personalidade. Adequar a moda aos nossos gostos e padrões vá lá, mas nos adequarmos a ela? Sermos escravos e usarmos apenas aquilo que nos é imposto? Vale repensar! Vou deixar registradas as cinco modas lançadas ultimamente que detestei! Mas lembre-se, gosto é gosto! Essas modas não se adequaram ao meu principalmente por me remeterem a outras imagens, mas se elas se adequaram ao seu, não se sinta ofendido! Sim, eu te acho estranho, mas quem não é?

CLOGS

Clog é uma palavra em inglês para denominar tamanco, mas até o ano passado eles sempre foram conhecidos por aqui como babuche. Pra mim parece aqueles tamancos holandeses. Preciso fazer mais algum comentário?

FLÚOR
A Impala ano passado lançou uns esmaltes fluorescentes lindos! Comprei quase toda a coleção! Um rosa, um roxo e um laranja. Só ficaram de fora o verde e o amarelo, que deixei de lado por me lembrarem demais aquelas canetas marca-texto. Quando assustei, não era o esmalte em si a moda, mas a fluorescência. Pra todo lado camisetas, tops, vestidos, bolsas, sapatos, relógios, lenços, maquiagens... Tudo demais! De repente o mundo virou um grande episódio de teletubies que, além de ofuscar as vistas, me fez enjoar dos meus pobres esmaltinhos...

OVER KNEE BOOTS

Não adianta! Ver alguém usando over knee boots, aquelas botas acima do joelho, só me traz duas lembranças: paquitas e uma linda mulher. E eu tento me fixar muito na imagem das paquitas pra não ofender ninguém!

CALÇA SARUEL

É isso mesmo que você está pensando que me faz não gostar de calça saruel. Mas como eu sou mais crítica que o normal, vou além dessa crítica imunda aí da cabeça de vocês! Calça saruel é tipo a calça do Aladdin, ou aquelas calças usadas nas danças gaúchas! Fica parecendo que você vestiu um saco e amarrou as pernas, além do fato de ela não favorecer em nada as formas do corpo!

CROCS

Pode falar o quanto quiser que não existe conforto igual. Crocs é sapato de criança! Se você tem acima de 10 anos e usa esse calçado perto de mim, na minha cabeça não vai passar outra palavra que não seja: cresce!

sábado, 9 de julho de 2011

Coisa de mãe


Não fiz um post no dia das mães por uma razão muito óbvia: Minha mãe não tem um dia. Você pode se ater ao clichê “todos os dias são dias da minha mãe”, mas a minha mãe nem isso tem. Não são todos os dias que são os de minha mãe, mas toda minha vida. Cada segundo das vitórias e cada minuto de manota, são por ela, pra ela, por causa dela e dedicados a ela. Isso porque minha mãe não é como a sua. Claro, ela tem essas coisas de mãe:

- Leva a blusa que vai esfriar.
- Sai da chuva, você vai ficar gripada!
- Come mais, vai ficar doente hein?

Ou ainda essa coisa de se sentir responsável por minhas decisões e a irritante mania de querer resolver os problemas vindos delas, mesmo sem licença pra tal. Ou de querer prever as conseqüências pra tentar evitar meu sofrimento, de ser presente, muitas vezes impondo a presença... e incomodando com isso. De dar palpite, ter sexto, sétimo e oitavo sentidos, estar sempre certa, sentir à distância, enxergar nas entrelinhas, ler nos olhos e nas palavras não ditas. Minha mãe tem essas coisas todas que a de vocês também têm. Mas a cumplicidade, intimidade e liberdade que eu tenho com minha mãe? Duvido.

Chamo carinhosamente minha mãe de mocréia, e é carinhosamente mesmo. Quando estou com raiva, a palavra mocréia não passa perto. Quando queremos conversar alguma coisa que sabemos que a outra não quer ouvir, falamos: “preciso conversar, ache um tempo”, só pra não conseguirmos fugir. Temos brincadeiras e engenhocas que ninguém entende. Temos manias de amigas de infância. Temos conversas chatas intermináveis. Temos apelidos constrangedores. Temos brigas de assustar, e a sensação de que nosso amor só cresceu a cada uma. Mando mensagens idiotas no meio da tarde só pra fazê-la rir. Finjo estar doente só pra dormir na sua cama. E sim, faço algumas coisas só pra irritá-la. Posso machucar e tentar ser forte perto de qualquer pessoa. Dela não consigo. Perto dela sou frágil, mas ainda assim sei que posso tudo! Coisa de filha...

P.S.: Feliz aniversário, mãe! Faz carinho, dumdum... Faz carinho, dumdum... Faz carinho, dumdum...
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