segunda-feira, 30 de maio de 2011

TOP FIVE (Das cidades mineiras)

BELO HORIZONTE – Não poderia começar com outra! O melhor lugar do mundo, que eu amo e onde quero ficar, como já dizia César Menotti e Fabiano! Amo tanto essa cidade que poderia fazer um post todo só pra ela, mas vou escolher as cinco coisas que mais gosto daqui e fazer um top five dentro do top five: Praça da liberdade, que parece não pertencer a esse país! Fico maravilhada com os prédios e com a paisagem! Lagoa da pampulha, um cartão postal pra ninguém botar defeito! Possui várias opções para passeio, como o Mineirão, Jardim Zoológico, Museu de arte moderna, pista para ciclismo/caminhada e Parque ecológico. Savassi: de dia, recheada de lojas. À noite, recheada de bares e boites! Feira Hippie, que acontece aos domingos na Av. Afonso Pena e de hippie não tem nada! Nas centenas de barraquinhas encontramos vários produtos artesanais, além de roupas, móveis, sapatos, brinquedos, bolsas e bijuterias. Palácio das artes, com constantes exposições, apresentações de orquestras, shows e peças teatrais, uma alternativa cult sempre recorrida por mim!

 

OURO PRETO – Comentei com uma amiga outro dia: Ouro Preto é um lugar que parece que tudo é permitido! Mas muitas pessoas levam isso pro lado ruim da história. Eu vejo Ouro Preto como um lugar em que ninguém estranha se você é louco, normal, nerd, bagunceiro, cult, festeiro... Há sempre um lugar no qual você vai se encaixar! É permitido festar, é permitido estudar, é permitido rezar: tudo é permitido! São inúmeras igrejas, museus, repúblicas e festas. Você aproveita as ladeiras da maneira que melhor lhe convir!


TIRADENTES – Um cantinho especial nesse estado! É um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil, porém mais tranqüilo e charmoso que cidades como Ouro Preto e São João Del Rei. Ganha destaque pelas pousadas, cachoeiras, gastronomia e mostra de cinema. Ah, e pela Maria Fumaça, passeio obrigatório para qualquer turista que se preze!


ARAXÁ – Integrante do Circuito das Águas de Minas Gerais, é uma cidade famosa pelas propriedades terapêuticas diversificadas de suas águas medicinais e pelo clima agradável o ano todo! O Grande Hotel é um espetáculo a parte. Com jardins e arquitetura que lembram construções européias, é um ótimo lugar pra relaxar e aproveitar (só correndo o risco de esquecer de visitar o resto da cidade)!


JABOTICATUBAS (SERRA DO CIPÓ) – A serra do cipó é legal pra quem gosta de acampar. Tem área de camping que proporciona uma proximidade com ampla diversidade de flores, pássaros, mamíferos, anfíbios, peixes, cachoeiras e outras maravilhas que encantam os turistas. A serra do cipó é legal ainda pra quem não gosta de acampar (EU), mas adora uma pousadinha. Possui muitas pousadas e restaurantes aconchegantes pertinho das flores, pássaros, mamíferos, anfíbios, peixes, cachoeiras... Um ótimo encontro com a natureza!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Te dou um dado?


Post extraordinário! Há um tempinho atrás fiz um TOP FIVE dos meus blogs favoritos, e dentre eles estava o Te dou um dado?, um blog que conta as fofocas do mundo das celebridades e sub-celebridades com aquele toque de sarcasmo. Pois bem, imagina qual foi a minha felicidade de aparecer no tal blog? Não, não sou celebridade, e estou longe de me tornar uma! Explico: a mulher maçã anunciou um noivado muito suspeito com um empresário italiano. A equipe do blog, não satisfeita com a notícia, correu atrás e descobriu fatos semelhantes com alguns outros, tais como uma tatuagem feita pelo tal noivo idêntica em outra pessoa, um ator parecidíssimo com o tal empresário e um idioma italiano muito chimfrim... Claro, receberam uma resposta furiosa da fruta e, não deixando por menos, lançaram uma promoção para que nós, meros leitores do blog, contássemos nossa história de amor verdadeiro. A história mais comovente ganharia uma camiseta do blog! E é aqui que eu entro: Mandei minha história com Théo Becker, com direito a foto e tudo! Mas ainda preciso de votos pra ganhar minha camiseta! Então bora votar, ok? É só clicar aqui!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

I don't want this feeling to go away



Quando li O Alquimista, do Paulo Coelho, fiquei com uma frase marcada: “Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo”. Eu era nova, tinha lá meus 15 anos, e achava lindo isso no meu mundo de fantasias. Mas o tempo passa, não perdoa ninguém, e no dia a dia fica difícil enxergar isso acontecer. Se a gente não repara bem, acha que não é verdade. E eu deixei de reparar.

Há uns meses atrás minha prima me chamou atenção pra voltar a prestar atenção nessa frase. Se a gente quer uma coisa, ela acontece. E me deu um exemplo tão idiota, que achei graça na hora. Ela disse que queria muito pegar o bouquet num casamento, e pegou. Ok, ela saltou na minha frente e pegou o bouquet de mim, mas pegou. Eu fiquei fula da vida, mas enfim... Não é disso que estamos falando.

Quando anunciaram que Jack Johnson viria a BH no dia 24/05, enlouqueci. Refiz todos meus planos financeiros pra dar um jeitinho de encaixar o ingresso no orçamento. Mas a carteira de motorista venceu, tive que trocar o óleo do carro, comprar novas doses da vacina da alergia e já era o dinheiro do ingresso. Não desisti e me inscrevi em tudo quanto é promoção pra ver se a sorte dava uma olhadinha pra mim. A olhadinha foi meio zarolha, mas aconteceu! Minha colega de sala, que se inscreve em todos os sites de notícias, ganhou um par de ingressos para o show, e não sabendo de quem se tratava, disse que nem iria buscar... EPA! Deixa que eu vou! Eis que ganhei 2 ingressos! E pra comemorar que o universo conspirou a meu favor, levei a Lari, defensora da ideia! Fomos na arquibancada, Jack Johnson pequeninho, essas coisas todas, mas fomos! Adivinhei 2 músicas que ele ia tocar na hora exata (“Nossa, ele podia tocar Times like this” e TCHAN, começa a tocar... “Ah Jack, agora só falta Better together”, e voilà!), cantei, fiquei rouca e fiz as pazes com o universo! Super feliz, e desejando intensamente que esse sentimento não vá embora...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Final de temporada


Chegou a época de tristeza para os “sériemaníacos”. A época em que as temporadas chegam ao final e só voltam daqui a pelo menos 3 meses. Semana passada, nada mais nada menos que 30 temporadas chegaram ao fim. E essa semana tem mais. Algumas chegam ao final da série inclusive, como por exemplo, a famosa Smallville.

Pra mim, pela primeira vez, a época vem como motivo de alegria. Explico: assisto mil séries. E tendo pós-graduação às segundas e terças, academia quartas, quintas e sextas, catequese sábado e almoço em família domingo, não me resta muito tempo pra assistí-las. Sempre deixava a série baixando no computador enquanto fazia alguma outra coisa e antes de dormir assistia um episódio.

Nesse ano, pra completar, surgiu um fato inédito! Descobri Grey’s anatomy. Minha prima sempre insistia pra eu ver! Certa vez chegou a me obrigar a ficar assentada em frente a TV assistindo uns 4 episódios seguidos. “Ok, você me convenceu Ana, me empresta a primeira temporada!” Em menos de uma semana já tinha terminado de assistir! E enfrentei meu medo de altura pra subir numa escadinha precária de madeira da casa dela pra pegar os outros boxes no sótão. E mais, consegui me aproximar da minha mãe, que em meio a essas minhas mil tarefas estava sendo deixada um pouco de lado. Ela, simplesmente VICIADA na série, não se incomoda em assistir episódios passados comigo debaixo das cobertas numa manhã fria de domingo. Pronto! Esqueci todas as outras séries! Me vejo baixando episódios a torto e a direito sem assistir nenhum. Minto. Graças ao meu primo, que não desiste de mim jamais e insistentemente me questiona sobre nossa série favorita, assisto Glee religiosamente todas as quartas. Mas é só.

Essa época de finais de temporadas chegou, pra mim, como um alívio. Vou parar de baixar episódios loucamente e vê-los simplesmente se acumular no meu computador. Vou ter tempo de terminar Grey’s anatomy e calmamente, episódio por episódio, série por série, colocar tudo em dia. Se 3 meses parece tempo demais pra vocês, que terão que aguardar por episódios inéditos, pra mim serão 3 meses de pura novidade!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

No divã do Gikovate

Cumprindo a promessa de ler mais que um livro esse ano, aqui está o segundo. Mais ou menos segundo, já que o primeiro tinha começado a ler ano passado! Quem me vê com esse livro do Flávio Gikovate na mão não pestaneja pra pedir emprestado. Nem perguntam se é bom. Já está subentendido!

O Gikovate é um médico psiquiatra e psicoterapeuta que contribuiu e contribui para vários jornais e revistas com artigos sobre a vida social, afetiva e sexual, como a Folha de São Paulo e a revista Cláudia. Agora tem um programa na rádio CBN que leva o mesmo nome do livro.

“No divã do Gikovate” é muito diferente do que eu pensei que seria, e dos livros que estou acostumada a ler. Pra começo de conversa, tem o formato de perguntas e respostas. São centenas de perguntas sobre os mais variados assuntos, organizados em temas: ciúme, inveja, sexo, paixão e amor, traição, afetos, doenças da mente, desencontros nas relações e contatos intrincados. E as respostas nem sempre são delicadas. Não, o Flávio não é grosso! Ele é direto e não responde aquilo que queremos ouvir. Dá respostas de acordo com a realidade, tal qual como é – dura! E por fazer uma seleção de perguntas que, geralmente, fazem parte do cotidiano de qualquer ser humano, não raras vezes nos identificamos com várias. E somos obrigados a encarar essa dura realidade ali, na frente de um livro, como se estivéssemos realmente no seu divã!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Voltar a ser criança



Acho que nesse último mês ouvi umas 10 vezes pessoas me dizendo que queriam voltar a ser crianças. Umas outras 10 vezes me disseram que eu esqueci de crescer. E todas as vezes que ouvi as duas observações lembrei de um texto. Sei que criei o blog com a intenção de escrever meus próprios textos, e que este já é o segundo que aparece por aqui que não é de minha autoria, mas desconheço conselho melhor, por isso vale a pena compartilhar!

“Chega uma altura da vida em que você sente vergonha de chorar, de dançar no ônibus, de às vezes falar coisas ininteligíveis, de dar gargalhada e de saltitar quando está feliz. Não é uma questão de amadurecer ou não. Pessoas seguras de si podem muito bem fazer o que querem, penso. Por que não ir à padaria de pijama, chupar pirulito do batman e querer que a língua fique azul? O problema é que as pessoas têm uma enorme preocupação em crescer, ao mesmo tempo em que dizem sentir falta da infância. Diga-me, como sentir falta de algo que poderia estar na sua vida, mas você mesmo exclui? Sinceramente não consigo entender. Parar de ser sincero na maioria das vezes, parar de acreditar na inocência. Isso nos deixa tão vulneráveis a vida. Ou você já viu alguma criança chorar mais de cinco minutos por algum problema? Enquanto nos frustramos diariamente com coisas minúsculas, crianças acordam todos os dias mais felizes, vendo desenho animado e esperando que o pai chegue do trabalho, só pra lhe dar um abraço. E é aí que duas realidades se chocam: alguém que abraça tentando se esquecer de todos os males e alguém que acredita que se curam todos os males só com um abraço. Qual das realidades você quer viver?”

segunda-feira, 9 de maio de 2011

TOP FIVE (Esmaltes)


Esse post frescura é uma homenagem às minhas amigas mais vaidosas e bem cuidadas. Em primeiro lugar, à Roberta, que pediu o post. Ela adora vestidinhos de Poá, sandálias melissa e tem cuidados excessivos com as unhas. Usa pomadinhas e creminhos o dia todo! À Marina, minha melhor amiga, e mais fresca. Mas atenção, chama-la assim é privilégio meu! Não há como escrever todas suas frescuras. Ela usa sapatinho de algodão pra dormir no inverno, tem um cheirinho incrível, uma voz chata e um coração doce! Rafa, a menina com cara de noiva e nome de princesa! Consegue se maquiar impecavelmente em 10 minutos, o tempo que lhe resta em meio às mil e uma coisas que faz. Carol: fresca fresca ela num é não. Pra falar a verdade, é o oposto de fresca! Anda com um vidrinho de esmalte na bolsa para retocar as unhas descascadas, amarra o cabelo de qualquer jeito e consegue estar sempre linda. Merece estar aqui pelo bom gosto que tem! Por fim, Marina Andrade: a flor que me fez começar a usar batom e que surpreendentemente não conhece o sentimento da culpa! Compra 30 produtos de maquiagem a cada visita ao shopping, tem certeza que foi a melhor coisa que fez na vida e é feliz!


FRANCESINHA – Quando a francesinha surgiu eu pensei que era uma moda, que logo ia passar, e danei a usar! O esmalte renda sempre tinha sido um bom companheiro, pois combina com qualquer roupa e ocasião, além de ser fácil de limpar. Aquela pontinha branca além do charme, dava a impressão de uma unha maior do que já estava. Mas não foi moda! Veio pra ficar mesmo!


40 GRAUS – O esmalte jogado na bolsa da Carol usado pra retocar as unhas descascadas. Vermelho é um esmalte chave! Vermelho é provocante, é sexy, é ousado! O esmalte 40 graus me agrada pelo fato de ser um vermelho mais berrante, e traz mais que a ousadia dos demais, traz um ar de alegria!


SEXY – Falando em vermelho ser sexy, certa vez enlouqueci querendo um esmalte rosa e a Marina me empurrou um glamour pink pra ser usado com tutti frutti. Ficava lindo, mas não era o que eu queria. Queria aquele rosa Barbie, de boneca mesmo! Quando parei de procurar, encontrei o sexy. Exatamente no tom que eu imaginava. Comprei 2 vidrinhos: um pra mim, e um pra Marina aprender como deve ser um bom esmalte rosa!


NUDE – Assim como o renda, o esmalte nude é prático e versátil. Mas ao contrário do renda, que é básico, o nude traz um toque de elegância único! A cara da riqueza! Mas tem que ser da impala, hein?


CHARMINHO LILÁS – Lançaram tantas coleções nesses últimos tempos que escolher um só esmalte, de uma só coleção, foi uma tarefa mega difícil. Lançaram os 7 vermelhos capitais, rendas do Brasil, mas a coleção Penélope Charmosa foi um show a parte. E esse charminho lilás é uma graça! Pra mim combina com qualquer mulher: séria, divertida, adulta, menina, branca, morena e negra! Um achado!

Fala sério? Falei com propriedade de uma fresca ou não falei? Hahaha
Agora chega! Voltarei a ser eu nos próximos posts!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Over the rainbow



E aí que tanta gente discutiu a possibilidade de haver ou não união estável entre um casal homossexual que a questão entrou na pauta e vai ser analisada, e mais, decidida, pelo Supremo Tribunal Federal. A questão me afeta de duas maneiras: primeira, sou advogada e tudo que o STF decide me interessa. Segundo: não, eu não sou gay. Penso que a vida seria até mais fácil se eu não tivesse que me envolver com homens, esses seres ainda misteriosos pra mim, mas não tive essa sorte. O segundo motivo é ter amigos muito próximos e extremamente queridos que são. Vários! E há um tempo atrás, quando escrevia sobre minhas amizades com mulheres, falei que haveria um tempo pra falar sobre minhas amizades com gays e com homens. Pois bem, chegou o dia de falar dos meus amigos gays, hoje, 05/05/11, segundo dia do julgamento conjunto da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 132, em que se discute a equiparação da união estável entre pessoas do mesmo sexo à entidade familiar.

Ter um amigo gay é mais que ter um amigo gay. É ter uma pessoa que te dá conselhos na visão de um homem ou de mulher, pois sabe como chamar a atenção daquele carinha que estamos tentando paquerar há tempos ao mesmo tempo que está sempre atualizado sobre as tendências da moda. Conhece as melhores baladas, e tem pique suficiente pra te acompanhar em todas! É sincero e possui uma língua venenosa, seja pra falar do ex, seja pra falar da baranga que roubou o ex! São carinhosos, companheiros, doces, conselheiros, divertidos e têm amor de sobra! Além desse rótulo que a sociedade insiste em colocar, existem seres incríveis! Além do arco-íris, existe muita purpurina!

Essa questão a ser decidida pelo STF gira em torno não só da decisão política, religiosa, ou mesmo da hetero ou homossexualidade, mas em torno do coração humano. E se isto soa cafona, que seja. O próprio ministro Ayres Britto foi cafona em seu voto, e se fez brilhante. Nesse mundo hostil em que vivemos hoje em dia, existe um grupo de pessoas em busca do seu direito de amar. Grupo que pratica o amor e o respeito de forma tal que só quem é, ou tem um amigo gay, sabe do que estou falando. Grupo que assim como eu, ou como você, só está na busca de ser um pouco menos sozinho. Quero dizer aos meus amigos gays que estou ao lado de vocês nessa busca. Quero um mundo composto por pessoas que se amam e se protegem. E daí se são "dois homens" ou "duas mulheres"? Quero o direito dos meus filhos de crescerem num país que não faz leis de acordo com fantasias. Quero que a felicidade seja dividida com todos que a buscam, sejam eles quem for!
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