sexta-feira, 29 de julho de 2011

TOP FIVE (Das frases de Grey’s anatomy)


Quem lê o blog já percebeu, em pinceladas em posts passados, meu novo vício: Grey’s anatomy. E quem vê a série já sabe que, em todos os episódios, ou praticamente todos, no início e no fim, os personagens soltam alguma frase interessante relacionada ao episódio da vez. Geralmente é a Meredith (que dá nome a série – Meredith Grey), mas outros já falaram, e falaram bem. As frases parecem grandes assim num primeiro momento, mas vale a pena ler. Essas cinco aí são tops!

2ª TEMPORADA / EPISÓDIO 08 – A fim de ganhar créditos extras, a Sra. Snyder nos fez participar de todas as peças teatrais. Sal Scafarillo era Romeu. E, como o destino assim quis, eu era a Julieta... A maioria das meninas ficou verde de inveja. E eu nem aí. Eu falei pra Sra. Snyder que a Julieta era uma idiota. Porque ela se apaixona por aquele cara que ela sabe que não pode ter... Todo mundo acha isso tão romântico: Romeu e Julieta, amor verdadeiro... Que triste! Se Julieta foi burra o bastante para se apaixonar pelo inimigo, beber uma garrafa de veneno e ir repousar num mausoléu, então ela teve o que merecia. Talvez Romeu e Julieta estivessem destinados a ficarem juntos, mas só um pouquinho, e então o tempo deles passou. Se eles soubessem disso antes, talvez tudo tivesse terminado bem. Eu falei pra Sra. Snyder que quando eu crescesse, eu controlaria meu próprio destino. Eu não ia deixar nenhum cara me arrastar com ele. A Sra. Snyder então me disse que eu seria uma sortuda se eu tivesse esse tipo de paixão com alguém e que, se eu tivesse, a gente ficaria junto pra sempre. E até hoje, eu acredito que na maior parte do tempo, o amor é uma questão de escolhas. É questão de tirar os venenos e as adagas da frente e criar o seu próprio final feliz... Na maior parte do tempo. E às vezes, apesar de todas suas melhores escolhas e intenções, o destino vence de qualquer forma.

2ª TEMPORADA / EPISÓDIO 18 – Após cuidadosa consideração e muitas noites insones, aí vai o que eu decidi: não existe essa de "crescer". Nós continuamos em frente, nós caímos fora, nos distanciamos de nossas famílias e formamos as nossas próprias. Mas as inseguranças básicas, os medos básicos e todos aqueles velhos machucados apenas crescem com a gente. A gente cresce, fica alto, mais velho... Mas, na maioria dos casos, a gente ainda é um bando de crianças correndo no parquinho desesperados para entrar num grupo. Ouvi falar que é possível crescer – eu só nunca conheci ninguém que realmente tenha crescido. Sem pais para desafiar, a gente quebra as regras que estabelecemos pra gente mesmo. Temos nossos xiliques quando as coisas não saem como planejamos. A gente sussurra segredos com nossos amigos no escuro. A gente procura conforto onde consegue achar. E esperamos, indo contra toda nossa lógica, contra toda nossa experiência, como se fôssemos crianças, que nós nunca desistamos da esperança.

4ª TEMPORADA / EPISÓDIO 04 – Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar, há apenas uma coisa que pode ser feita: esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.

5ª TEMPORADA / EPISÓDIO 11 – Todos temos direito a pelo menos um desejo por ano, quando sopramos as velas do nosso aniversário. Alguns ousam desejar de outros jeitos. Com cílios, fontes, estrelas cadentes... E uma vez ou outra, um dos desejos se realizam. E depois? É tão bom quanto esperávamos? Ou deitamos no calor de nossa felicidade? Ou lembramos que temos uma lista de desejos esperando? Não desejamos coisas fáceis. Desejamos coisas grandes... Coisas ambiciosas... Fora do alcance. Desejamos porque queremos ajuda... E estamos assustados... E sabemos que talvez pedimos demais, e ainda desejamos porque, às vezes, eles se realizam.”

5ª TEMPORADA / EPISÓDIO 22 – Você nunca sabe qual dia será o mais importante da sua vida. Os dias que você pensa que serão os mais importantes, nunca são tão importantes quanto você os imagina. São os dias normais, os que começam normalmente, que acabam se tornando os mais importantes. Você não reconhece o dia mais importante da sua vida. Não até que você esteja bem no meio dele! O dia em que você se compromete com algo ou alguém... O dia em que partem seu coração... O dia em que você conhece sua alma gêmea... O dia em que você percebe que não há tempo suficiente, porque você quer viver para sempre... Esses são os dias mais importantes, os dias perfeitos

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O que você quer ser quando crescer?


Toda criança que se preze já ouviu essa pergunta: O que você quer ser quando crescer? E achamos bom respondê-la ainda quando crianças, pois não há limites pra resposta: Quero ser mágico, professor ou cowboy. Bailarina, astronauta, veterinária ou policial. Quero trabalhar no carrefour, e andar de patins o dia todo! Algumas crianças se atêm a seguir os passos dos pais: Quero ser médico, ou funcionário público! Mas a maioria se pega mesmo com a imaginação: você pode ser qualquer coisa que quiser!

Eu já quis ser uma infinidade de coisas: professora, pediatra, oftalmologista (e era difícil responder essa palavra complicada), aeromoça, jornalista... Mas a respondi, de fato, aos 16 anos. Certa de que seria jornalista, fui ao fórum para escrever um texto sobre a justiça a convite de uma professora de português que, entusiasmada com minha futura profissão, resolveu investir nas minhas redações. Assistiríamos a um júri popular e a uma palestra. Tive a oportunidade de conversar com a promotora do caso e simplesmente apaixonei por aquele universo. No mesmo dia decepcionei a professora de português e escolhi fazer direito.

Depois de crescidos é que realmente enxergamos o real valor e significado da pergunta inicial. Percebemos que ao longo dos anos descobrimos sempre novas oportunidades, novos caminhos, novos prazeres e novas vidas dentro de nós mesmos! Quem queria ser médica, hoje é advogada. Quem queria ser cowboy, hoje é engenheiro químico. E mais: percebemos que ainda temos a chance de sermos o que quisermos ser depois de já crescidos, já que a cada dia fazemos planos pra realizar sonhos de quando formos “mais grandes” ainda. Já com meus 24 anos e 1.75 metros, diploma e pós, eu ainda tenho sonhos pro amanhã! Eu ainda vou descobrir várias oportunidades, caminhos e prazeres. Eu ainda quero ser quando crescer, e ainda posso ser qualquer coisa que eu quiser!

P.S.: A inspiração para o post foi uma amiga de infância! Conheci no colégio, lá pelos 7 anos e juntas estudamos até os 15. Nos reencontramos na crisma uns 2 anos depois e agora, 7 anos após nosso último encontro, fiquei sabendo que ela realizou um sonho meu de criança: é aeromoça! Está linda, Grazi! Torço pra um dia voar com você!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sorte no jogo


Já conhecem essa velha história né? Azar no jogo, sorte no amor. Vou poupá-los de toda minha história amorosa e resumir simplesmente assim: tenho MUITA sorte no jogo. Na verdade não tenho não! Tenho azar no jogo, azar no amor.

Assim como num jogo, a vida é feita de pontos e regras. Existem regras a serem seguidas e, uma vez não cumpridas, levam à perda de pontos. Ao que me parece, nos relacionamentos, uma ramificação da vida, é essa a regra prevalecente: a maioria das pessoas, ao se relacionarem com outras, aproximam-se por admiração e, na medida em que o tempo passa, que as conhecem melhor e que experimentam suas atitudes, subtraem pontos. Fez algo certo, ok! Seu conceito ainda ta em alta! Fez coisa errada? Perdeu ponto. Ou pontos...

Nunca aprendi essa regra. Ou me ensinaram errado. Ou aprendi errado, não sei. Ao se aproximar de mim, uma pessoa é neutra. Ou ainda, errada (tem aquelas pessoas que o santo simplesmente não bate...). Fato é que a pessoa permanece assim até mostrar acertos e então ganhar pontos.

Mas jogar com regras inversas pode ser perigoso, e nos fazer perder no final das contas. Perdi grandes amigos desde a infância ao distribuir pontos enquanto, do outro lado, eu só perdia. E foi assim que cheguei aos relacionamentos: com o azar de jogar invertido! Com o azar de ir agregando pontos a pessoas que só os subtraíam de mim. E quando eu finalmente conseguia classificar um vencedor, eu saía perdedora...

Talvez o amor não seja questão de sorte, não seja questão de azar. Talvez o amor seja simplesmente questão de achar uma pessoa que joga usando as mesmas regras que você. Para aí sim, se ter dois vencedores! Isso sim requer sorte!

sábado, 16 de julho de 2011

It all ends


“Tudo termina” é o que estava escrito nos pôsteres anunciando o último filme da saga Harry Potter. “Tudo termina” é a frase que vários fãs tiveram que engolir com lágrimas nos olhos e aperto no coração. Apesar de já sabermos previamente o final de toda história (que começou com um pré-adolescente esquisitinho e rejeitado descobrindo um mundo de magia em que ele não era somente aceito, como também famoso), a estréia da segunda parte de Harry Potter e as relíquias da morte representou o verdadeiro fim.

Tudo termina. Acabou!

E acabou com estilo! O filme começa exatamente com a mesma imagem que fechou a primeira parte, já mostrando todo ar sombrio que está por vir. Hogwarts, o lugar que outrora fora o mais seguro do mundo (inclusive mais seguro que Gringotes), se encontra dominada pelo novo diretor Severo Snape, e o mundo bruxo, anteriormente um lugar de encantamento e alegria, agora é palco de medo e escuridão dominado pelo Lord das Trevas, Voldemort. Lutas e temor tomam conta da tela a todo o momento, e ver aqueles personagens queridos defendendo bravamente seus ideais é de emocionar! E ver Hogwarts desmoronar é de um pesar inimaginável. E mesmo em meio a todas essas catástrofes, o diretor encontra espaço para introduzir um pouco de humor e romance, despertando as mais diferentes emoções em nós, espectadores, uma atrás da outra. No desfecho ainda são introduzidas imagens dos personagens desde o início, o que faz com que percebamos como eles cresceram e deixaram as brincadeiras darem lugar a valentia e coragem, fazendo o peito apertar só de imaginar a saudade que vão deixar. Pelo menos ver a plataforma 9 ¾ pela última vez apertou o meu...

terça-feira, 12 de julho de 2011

TOP FIVE (Das modas estranhas)


Nunca fui de ligar muito pra moda. Penso que o importante é vestirmos e usarmos aquilo que nos faz bem. Quando vem uma moda que agrada nosso gosto: ótimo! Mas quando cismamos de usar tudo quanto é coisa lançada nesse mundo apenas para “estar na moda” não dá certo. Além de não se sentir bem, você acaba passando pras outras pessoas a impressão de uma certa falta de personalidade. Adequar a moda aos nossos gostos e padrões vá lá, mas nos adequarmos a ela? Sermos escravos e usarmos apenas aquilo que nos é imposto? Vale repensar! Vou deixar registradas as cinco modas lançadas ultimamente que detestei! Mas lembre-se, gosto é gosto! Essas modas não se adequaram ao meu principalmente por me remeterem a outras imagens, mas se elas se adequaram ao seu, não se sinta ofendido! Sim, eu te acho estranho, mas quem não é?

CLOGS

Clog é uma palavra em inglês para denominar tamanco, mas até o ano passado eles sempre foram conhecidos por aqui como babuche. Pra mim parece aqueles tamancos holandeses. Preciso fazer mais algum comentário?

FLÚOR
A Impala ano passado lançou uns esmaltes fluorescentes lindos! Comprei quase toda a coleção! Um rosa, um roxo e um laranja. Só ficaram de fora o verde e o amarelo, que deixei de lado por me lembrarem demais aquelas canetas marca-texto. Quando assustei, não era o esmalte em si a moda, mas a fluorescência. Pra todo lado camisetas, tops, vestidos, bolsas, sapatos, relógios, lenços, maquiagens... Tudo demais! De repente o mundo virou um grande episódio de teletubies que, além de ofuscar as vistas, me fez enjoar dos meus pobres esmaltinhos...

OVER KNEE BOOTS

Não adianta! Ver alguém usando over knee boots, aquelas botas acima do joelho, só me traz duas lembranças: paquitas e uma linda mulher. E eu tento me fixar muito na imagem das paquitas pra não ofender ninguém!

CALÇA SARUEL

É isso mesmo que você está pensando que me faz não gostar de calça saruel. Mas como eu sou mais crítica que o normal, vou além dessa crítica imunda aí da cabeça de vocês! Calça saruel é tipo a calça do Aladdin, ou aquelas calças usadas nas danças gaúchas! Fica parecendo que você vestiu um saco e amarrou as pernas, além do fato de ela não favorecer em nada as formas do corpo!

CROCS

Pode falar o quanto quiser que não existe conforto igual. Crocs é sapato de criança! Se você tem acima de 10 anos e usa esse calçado perto de mim, na minha cabeça não vai passar outra palavra que não seja: cresce!

sábado, 9 de julho de 2011

Coisa de mãe


Não fiz um post no dia das mães por uma razão muito óbvia: Minha mãe não tem um dia. Você pode se ater ao clichê “todos os dias são dias da minha mãe”, mas a minha mãe nem isso tem. Não são todos os dias que são os de minha mãe, mas toda minha vida. Cada segundo das vitórias e cada minuto de manota, são por ela, pra ela, por causa dela e dedicados a ela. Isso porque minha mãe não é como a sua. Claro, ela tem essas coisas de mãe:

- Leva a blusa que vai esfriar.
- Sai da chuva, você vai ficar gripada!
- Come mais, vai ficar doente hein?

Ou ainda essa coisa de se sentir responsável por minhas decisões e a irritante mania de querer resolver os problemas vindos delas, mesmo sem licença pra tal. Ou de querer prever as conseqüências pra tentar evitar meu sofrimento, de ser presente, muitas vezes impondo a presença... e incomodando com isso. De dar palpite, ter sexto, sétimo e oitavo sentidos, estar sempre certa, sentir à distância, enxergar nas entrelinhas, ler nos olhos e nas palavras não ditas. Minha mãe tem essas coisas todas que a de vocês também têm. Mas a cumplicidade, intimidade e liberdade que eu tenho com minha mãe? Duvido.

Chamo carinhosamente minha mãe de mocréia, e é carinhosamente mesmo. Quando estou com raiva, a palavra mocréia não passa perto. Quando queremos conversar alguma coisa que sabemos que a outra não quer ouvir, falamos: “preciso conversar, ache um tempo”, só pra não conseguirmos fugir. Temos brincadeiras e engenhocas que ninguém entende. Temos manias de amigas de infância. Temos conversas chatas intermináveis. Temos apelidos constrangedores. Temos brigas de assustar, e a sensação de que nosso amor só cresceu a cada uma. Mando mensagens idiotas no meio da tarde só pra fazê-la rir. Finjo estar doente só pra dormir na sua cama. E sim, faço algumas coisas só pra irritá-la. Posso machucar e tentar ser forte perto de qualquer pessoa. Dela não consigo. Perto dela sou frágil, mas ainda assim sei que posso tudo! Coisa de filha...

P.S.: Feliz aniversário, mãe! Faz carinho, dumdum... Faz carinho, dumdum... Faz carinho, dumdum...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pratique gentileza!


Das minhas muitas características que fazem as pessoas se lembrarem de mim, gentil não é a primeira resposta. Engraçada, sarcástica, inteligente, amiga, divertida, retardada, feliz, sem noção e animada são respostas corriqueiras. Muitas vezes sou lembrada ainda pelas traulitadas que solto. A melhor amiga diz a meu respeito: se você ganhou uma traulitada da Natália, é que ela está começando a gostar de você. Não dou traulitadas em quem não tenho intimidade. Sou seca, mas traulitadas são exclusivas pros queridos! Esse post nasceu de uma traulitada, inclusive! Ao pedir sugestões para posts no facebook, recebi só uma resposta, o top five dos esmaltes! Fiz o post e o dediquei a várias amigas, incluindo à Roberta, que deu a sugestão. A irmã dela veio me chamar de puxa saco e, mexendo com a pessoa errada, levou uma traulitada! E eu, mexendo com uma pessoa igualmente errada, tive que ouvir: então aqui vai outra sugestão pra post: pratique gentileza! Aí está Raquel, post em sua homenagem!

O engraçado de toda história em torno da gentileza é o fato de ninguém se lembrar de mim ao ouvir essa palavra, mas ser uma das práticas que eu mais admiro e a pratico com freqüência. Visito asilos, creches e canto com o coral em hospitais. Faço trabalhos voluntários na igreja. Ajudo a idosas descerem do ônibus, atravessarem a rua e carregarem sacolas. Solto elogios quando vejo que uma pessoa se esforçou muito para ficar bonita, ou quando ela não se esforçou nada, e mesmo assim conseguiu ficar radiante. Gentileza não tem que ser forçada. Não tem que ser declarada. Não tem que ser anunciada. São pequenos e discretos gestos capazes de transformar vidas. Aquilo que te faz sentir o espírito do natal passado! É um sorriso de quem menos se espera. É uma gargalhada que consegue contagiar. Delicadezas que representam mais que convencionais e vazios obrigados, desculpas e licenças. Colocar-se no lugar do outro, entender de sentimentos, expô-los, apreciá-los... Mostrar preocupação, mostrar-se atento! Não sou lembrada por essa característica, porque ser gentil, afinal, não é característica. É atitude!
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