quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Feliz por nada


Sei que estou em falta com o blog, mas encontrei um novo vício que simplesmente não consigo largar! Nem a chegada do box da sétima temporada de Grey's anatomy desviou minha atenção. Me refiro ao livro da Martha Medeiros, "Feliz por nada". Já tinha lido várias frases da autora na internet, e a cada frase lida aumentava minha curiosidade de conhecer melhor o trabalho dela. Quando, finalmente, em uma das minhas inúmeras visitas à livraria, dei de cara com esse tal de "Feliz por nada". Comprei e desde então não larguei! São mais de 80 crônicas reunidas falando dos mais diversos assuntos, como família, amor e amizade. Diz minha mãe que parece que sou eu escrevendo (baita elogio, mas de mãe não vale, né?). Sei que são muitos textos, mas é uma leitura tão gostosa e rápida, que logo logo volto a dar as caras por aqui! Prometo! Enquanto isso deixo pra vocês a crônica que dá título ao livro:
 

"Geralmente, quando uma pessoa exclama "Estou tão feliz!", é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

Digamos: feliz porque ainda é abril e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque se achou bonita. Feliz porque existe uma perspectiva de uma viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há melhor lugar no mundo do que sua cama.

Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

Feliz por nada, nada mesmo?

Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza. "Faça isso, faça aquilo". A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando "realizado", também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. Felicidade é ter talento para aturar, é divertir-se com o imprevisto, transformar as zebras em piadas, assombrar-se positivamente consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

Feliz por nada talvez seja isso."

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Síndrome de Peter Pan


Pesquisando internet afora descobri que síndrome de Peter Pan é assimilada a coisas ruins. Também conhecida como a síndrome do homem que nunca cresce, é uma doença psicológica caracterizada por comportamentos imaturos negativos, tais como irresponsabilidade, rebeldia e dependência.

Peter Pan é um pequeno rapaz que se recusa a crescer e que passa a vida a ter aventuras mágicas. E síndrome de Peter Pan é apenas mais uma das inúmeras brincadeiras que tenho com uma amiga que, assim como eu, sabe que cresceu, assume todas as responsabilidades chatas da vida adulta, sonha com a independência, é o contrário de rebelde, mas que tem plena consciência de que a infância é a melhor fase da vida! E que não quer abrir mão da inocência que as brutalidades do mundo tentam tirar de nós.

É a patologia das pessoas que apresentam sintomas de adorar uma boa bagunça, não ter vergonha de andar na rua com um balão dos Smurfs que ganhou no McDonald's, dar boas e altas gargalhadas, brincar, comer doce, pregar peça nos amigos, viver imaginando coisas absurdas, assistir desenho animado e se divertir com quase nada. Acreditar que tudo é possível, fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles, ter o dia mais feliz da vida todos os dias. Não esquecer os pequenos detalhes que deixam a vida mais interessante, e que as pessoas insistem em esquecer...

P.S.: Feliz dia das crianças pro Rafa e pro Ícaro, meus dois trenzinhos que me permitem sentir um pouquinho o que é amor de mãe! Pros meus catequisandos, que me tornam criança por duas horas todos os sábados. E pra Teté, minha irmã Peter Pan, que divide comigo a vontade de permanecer criança pra sempre...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

TOP FIVE (Dos personagens da Disney)

É o mês das crianças, eu quero falar de Disney de novo e pronto! A palavra Disney representa o lugar do mundo que eu mais tenho vontade de conhecer, a pessoa que mais admiro e a produtora dos melhores filmes já inventados! E o legal dos filmes da Disney é que, apesar de os personagens principais serem extremamente famosos (Mickey, Cinderela, Aladdin...), os coadjuvantes ganham um destaque que os fazem, muitas vezes, serem os mais legais!



DORY – Pra mim, a melhor invenção desde a chapinha de cabelo! Dory é uma peixinha simpática que graças à sua perda de memória recente se torna amiga de Marlin, o pai do Nemo, e com ele parte pra uma longa jornada em busca do peixinho. Ela é engraçada e sempre solta alguma pérola, e ainda fala baleiês como ninguém!






WOODY – Não há quem descreva melhor o Woody que seu próprio dono, Andy: “Ele é corajoso, como um vaqueiro deve ser... Bondoso, inteligente, mas o que faz dele especial é que ele nunca desiste de você, nunca! Ele sempre estará lá por você, não importa o que aconteça.” Quem não quer um amigo fiel assim?






EDNA MODA – designer de moda excêntrica que desenha figurinos para muitos membros da comunidade de super-heróis, e criadora oficial dos uniformes dos incríveis. Ela não leva em conta somente a estética da roupa em si, mas também seus usos práticos, como qualidades de proteção e alojamento para os poderes do usuário. Um luxo!






JACK SPARROW – Capitão Jack Sparrow! Pirata interpretado por Johnny Depp em Piratas do Caribe. Ele pode ser traiçoeiro, mas sobrevive principalmente usando inteligência e negociação ao invés de armas ou força. Prefere fugir de situações perigosas e luta somente quando não tem jeito, mas tudo com um estilo e atitude que fazem dele a personagem mais caricata que conheço!





TIMÃO – Aquele suricate egoísta e ganancioso amigo do Pumba que criam Simba, o Rei Leão, com o lema “Hakuna Matata”, ou seja, sem preocupações. É um bichinho dramático e engraçado ao extremo!



P.S.: Deixo registrado ainda meu amor por Boo, Mike Wazowski, Chapeleiro maluco, Sr. Fredricksen, Mushu, Gênio e Buzz Lightyear!

domingo, 2 de outubro de 2011

O Rei Leão


Das muitas coisas que me fazem ser grata à minha mãe, uma delas é a paixão por cinema e filmes! Lembro-me de ser muito novinha e acordar aos sábados de manhã e encontrá-la na sala assistindo inúmeros filmes alugados na véspera. Deitava nas pernas dela e assistia tudo que passava, não me importando com o gênero. Quando íamos à casa da minha tia, o ônibus da volta parava num ponto em frente a um cinema. Era o ônibus demorar uns cinco minutinhos (o que não era raro) e já estávamos as duas adentrando naquele mundo sempre mágico pra mim! E numa dessa entradas inesperadas, conheci O Rei Leão. Tinha uns 5 ou 6 anos, mas me lembro de tudo como se fosse ontem, até de como deitei a cabeça no colo da minha mãe pra chorar quando o Mufasa morreu.

Há uns dias atrás descobri que O Rei Leão teria uma exibição especial em 3D. Não pensei duas vezes se ia ou não assistir! Queria ver como seria a experiência de assistir novamente no cinema um filme que vi cerca de 20 anos atrás.

E como boa manteiga derretida que sou, já comecei a chorar assim que o sol começa a nascer na telona (a cena inicial)! Toda aquela sensação maravilhosa que me lembrava ter sentido quando era criança voltou! Não tem nem como explicar! Não tive o colo da minha mãe pra deitar quando o Mufasa morre (provocando novo chororô), mas ver aquela história querida no cinema de novo, reparar a reação das crianças a cada cena (do meu lado estavam dois irmãos – um de 4 anos e um de 2 –  mega fofos que comentavam tudo!), tirar uma tarde pra mim mesma, fez de tudo uma experiência super válida, que não podia deixar de dividir com vocês!

Alguém tem um filme marcante e especial assim?
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