Pra
eu ressuscitar este blog e desnudar minha alma como vou fazer agora, é porque maior que a vontade de
desabafar e que a necessidade de aconselhar, só a saudade que apertou hoje...
Era
9 de setembro de 2012, quando meu pai, num ímpeto de cumprir um almoço de
aniversário prometido desde o último 24 de agosto, me encontrou na missa de
domingo. E depois de todas as conversas sem sentido costumeiras, todas as
gracinhas e piadas de meus irmãos, na hora de me deixar na porta de casa,
lembro com carinho do vovô e pergunto:
- Pai,
como está o vô?
-
Está bem branca, quer ir lá visitá-lo?
-
Depois vamos! Estou cansada e preciso dormir...
Eis
que exatas duas semanas depois chegou a notícia de que ele havia partido. Meu
depois nunca chegou. No seu lugar, chegou a maior lição já aprendida assim, na
marra mesmo: Não existe depois. E ponto. É isso.
Não
deixe nada pra depois, e principalmente, não deixe as pessoas pra depois.
Não
espere pra pedir desculpa, ou pra perdoar... Pra visitar ou pra ligar... Pra
dar um beijo, ou um cafuné, ou pra abraçar... Pra dizer que ama, pra dizer que
está com saudade, pra dizer que magoou, mas já passou. Ou pelo menos vai
passar... Porque tudo passa, até a dor ou a raiva! O que fica são só as lembranças,
o carinho imenso demonstrado nos menores gestos, as atitudes que te fazem ser
único! A gentileza e o bom caráter! O cuidado, e principalmente o amor! E quer
um conselho maior? Você precisa fazer isso hoje! Agora! Porque o que temos é só
o hoje, e o agora! Depois? Não existe depois...
* Obrigada
vô, por ter deixado tanta lembrança boa! Por ter estado sempre presente! Por me
fazer chorar a cada vez que vejo um envelopinho! Por tanto cuidado... Cuida de
mim! E Deus, cuida dele por mim!
Um comentário:
Filha, você é muito especial, quem te conhece, não esquece jamais. Saudade... Ah! Que saudade! Sr. Norberto, Vô Beto, sei que você aprendeu muito com ele, e esses valores não se perdem jamais. Você faz parte da história dele. Amo você!!
Postar um comentário