sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O que esperar de 2011



O meu mês de dezembro de 2009 foi cheio de eventos, planos, expectativas e sonhos. Foi o mês da formatura, já tinha passado na OAB em outubro, as matérias na faculdade estavam tranqüilas... Não restava muita coisa a fazer, a não ser comemorar! E esperar por um ano com muitas novidades: pessoas iam sair da minha vida, algumas definitivamente, outras não, mas outras viriam... Depois de 22 anos eu não iria mais ser estudante, e até encontrar um trabalho novo, preencheria fichas com a palavra desempregada. Aquilo tudo dava muito medo, mas como as expectativas eram muitas, pulei de cabeça em 2010!

E foi um ano que não deixou nada a desejar! Realizei, amei, chorei, viajei, brinquei, estudei, sonhei, quebrei a cara, trabalhei, cantei, dancei... Não ficou nada pra trás! Mas com tanta coisa feita, o que sobra pra 2011?

2011 será um ano de colocar planos em prática! Esse é o momento perfeito para fazê-los, pois a virada chega com um infinito de esperanças! E eu espero o melhor para todos os meus planos: os planos que tenho pra família, pros amigos, pro trabalho, pros estudos, pra minha casa, pra minha saúde e até pro coração! Bora realizar?

Entre 2011 com o pé direito! Dê um beijo à meia-noite! Tome banho de champagne! Pule 7 ondas! Use roupas brancas! Coma lentilha, romã... Tudo pra que o vôo seja eterno. Tudo para que as asas sejam de verdade e suportem tudo. Iniciar um ano amando a vida é bom!

Um ótimo ano pra todos que necessitam de um!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O primeiro Natal


Quem assiste glee viu no último episódio o Mr. Schuester fazendo a seguinte pergunta: Como foi o primeiro natal que vocês se lembram? O melhor dia de nossas vidas!  Família reunida, um monte de presentes, biscoitos. A magia viva e plena.

O primeiro Natal que eu me lembro – até os 3 anos de idade tenho poucas lembranças – foi quando eu tinha mais ou menos 4, 5 anos. Fiquei lutando contra o sono esperando o tal do Papai Noel, e minha mãe falou que os vizinhos estavam me chamando pra me dar um presente. Morávamos em um prédio e fui lá bater a campainha dos vizinhos e receber o presente que eles tinham pra mim. Quando voltei pra casa, a árvore estava abarrotada de presentes. Meus primos chegaram, me ajudaram a instalar o vídeo game que ganhei (um atari!!!) e ficamos jogando um joguinho em que o soldadinho perseguia o ladrãozinho pela noite afora! Perdi a chance de conhecer Papai Noel (Poxa mãe, ele veio bem na hora que eu não estava! Que azar!), mas ganhei um momento único: minha família reunida e verdadeiramente feliz. Conheci a tal da magia viva e plena!

Todos os anos esse dia se repete! E eu espero ansiosamente por ele, pois existem coisas que só fazemos, comemos e vivemos quando chegam as festas de fim de ano. Reunir a família e os amigos, ir à missa do Galo, trocar presentes, preparar a ceia, fazer amigo oculto, montar a árvore, o presépio... Para as comidas reservo um parágrafo!

Peru, tender, chester, lombo, farofa, arroz a grega, maionese de frango, panetone, pudim, manjar, pavê, vinho, champagne, e na manhã de Natal tem rabanada, mais panetone, pães, bolos e biscoitos, croissant, frutas, suco... Ufa! Engordei 3 kg só escrevendo!

Mesmo que a gente pense que o Natal virou mais um comércio que a celebração do nascimento de Jesus em si, não há como negar que seja pelo motivo que for, ou que achamos que seja (sempre digo que Deus tem seus meios de fazer as coisas acontecerem e de fazer as pessoas se aproximarem d’Ele), as tradições, a união e a alegria que essa data nos proporciona nos faz sentir de novo aquilo que sentimos no primeiro Natal!

Mas como isso é possível? Não é a toa que o dia 25 de dezembro é minha data preferida do ano! FELIZ NATAL! FELIZ MAGIA!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que não (me) dar de presente de Natal


Modéstia a parte, eu sei bem como agradar as pessoas com presentes. Principalmente quando as conheço, procuro dar alguma coisa intimamente ligada com o que ela gosta muito! E esses são os melhores presentes pra se comprar e dar! Gosto ver a reação delas! O livro 1001 filmes para ver antes de morrer pra quem gosta de filmes e 1001 lugares para conhecer antes de morrer pra quem gosta de viagens. E leitura, óbvio! O ingresso do stand up comedy do Marco Luque pra um fã de CQC. Um bom Cabernet Sauvignon Sul-Africano e duas taças estilosas pra um admirador de vinhos.

Me agradar também é muito fácil! Me dê livros, não tem como errar! Gosto de qualquer tipo de leitura, e mesmo se o livro for muito ruim, ao menos me proporcionou momentos de distração e descanso. Sério. ADORO! Essa semana ganhei dois livros do Sherlock Holmes e não vejo a hora de começar a devorá-los. Antes preciso terminar um outro presente que ganhei no início do ano (e sou duramente criticada por não ter terminado de lê-lo até hoje). Enfim...

Porém existem alguns presentes que eu não gostaria de receber, e aposto que muitas pessoas, se não todas, também não gostariam. #ficadica

CD’s – Existem exceções. Certa vez ganhei de aniversário o CD do Jack Johnson – In between dreams, que é o CD que mais amo até hoje. Mas é muito difícil encontrar um CD em que todas as músicas agradem a pessoa. E para as músicas que agradam, umas 5 por CD, existe a internet para fazer download e o MP3 para ouvi-las.

Bugingangas da sorte – Especialmente nessa época de ano que inicia, há pessoas que insistem em comprar certos presentinhos no natal que lhe darão sorte: bolas japonesas com um guiso dentro pra relaxar, porta-incenso, vela perfumada, duendes, fadas, bruxas, sacis, caiporas e mulinhas sem cabeça...

Perfume – Não existe perfume bom ou ruim. Eu adoro o J’adore, mas conheço VÁRIAS mulheres que não gostam. O Boticário tem um perfume com cheiro de bala. Embrulha meu estômago – Egeo Dolce. Tenho uma amiga que o acha melhor que perfume importado. Perfume é um presente extremamente pessoal, e se você não conhece muito bem o presenteado, corre grande risco de errar na escolha.

Vale-presente – Já vi em várias lojas, principalmente as de departamento. É um tipo de cartão que você compra e credita alguns reais pra pessoa ir lá e comprar o que preferir. Mas do mesmo jeito que gosto de escolher o presente pensando nas características da pessoa, gosto de saber que a pessoa pensou em mim ao comprar determinada coisa. Um vale pode ser prático, mas extremamente impessoal.

Roupas exuberantes – uma peça de roupa é o melhor presente e mais fácil pra se dar se você não resolver ousar e pesar na mão. Se a gente não conhece muito o estilo da pessoa, basta comprar uma peça básica que não tem erro. Já se a gente não conhece e tenta adivinhar, já vira um problema. Acaba que quem ganha a roupa vai usá-la só pra te agradar, mas estará extremamente desconfortável.

CD de Natal – É um capítulo a parte dos CD’s. Lá em casa deve ter uns 10. E esse ano deve chegar mais um! Todos têm as mesmas músicas, não há como mudar! Acho SUPER inútil! Com exceção da minha mãe, não conheço quem goste.

Calendário, agenda, camiseta FELIZ 2011 – E qualquer outra coisa ligada ao Ano Novo que não seja uma garrafa de Chandon.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Top Five (Das músicas de GLEE)



Antes de qualquer coisa que vocês venham a pensar sobre mim pelo que eu vou dizer na próxima frase, eu já vou logo dizendo como defesa prévia: Sou fã incondicional de GLEE, e não admito falarem mal da série perto de mim. Já deixei claro isso, aqui no blog mesmo, mas quem assiste há de concordar comigo: o programa só faz sucesso por conta das músicas.

A trama até que é legalzinha, há todo aquele envolvimento de seres humanos completamente normais, que fogem dos padrões encontrados nas telas, o que eu acho muito bacana, a gente se vê em vários episódios, mas se não fosse pelas músicas, o programa teria de tudo pra ser apenas mais uma historinha de colégio norte-americana e não ir pra frente. Mas alguém teve a brilhante idéia de jogar umas músicas no meio, diga-se de passagem: QUE MÚSICAS, e a série virou o que virou! Sem mais enrolações, vamos às minhas 5 músicas preferidas:

BEAUTIFUL / CHRISTINA AGUILERA – O famoso grupo de líderes de torcida recruta uma integrante totalmente fora dos padrões. Pra tentar se encaixar, ela começa a fazer uma dieta louca e acaba passando mal. A líder de torcida mais popular vai ter uma conversa com ela, mas é uma conversa tão bonita e tocante, que ela acaba desistindo da dieta e no meio da sua primeira apresentação no grupo das líderes de torcida ela começa a cantar “Eu sou bonita não importa o que eles digam”. Uma das primeiras vezes que chorei com o programa!

I WANT TO HOLD YOUR HAND / BEATLES – Ta, eu falando sobre uma música de Beatles? Suspeitíssimo. No começo da segunda temporada, quando a história ainda tava meio sem rumo, num episódio sobre religião (um dos melhores até hoje), o pai do Kurt ta desacordado no hospital e o Kurt, que não acredita em Deus, começa a cantar essa música e aparecem cenas dele com o pai quando ele ainda era criança, dentre elas quando o pai dá a mão pra ele no enterro da mãe.

(I’VE HAD) THE TIME OF MY LIFE / BILL MEDLEY E JENNIFER WARNES – A música da minha vida, do filme da minha vida! Essa música, diferente das outras que coloquei ai em cima, não foi incluída em nenhum contexto. Escolheram ela pra ir pra seleção do coral que iria pro campeonato regional de corais. Mas muito bem escolhida! Coloco no MP4 e saio dançando pela rua, que nem doida mesmo!

BOHEMIAN RHAPSODY / QUEEN – Uma música de Queen que foi apresentada justamente na hora que a Quin estava ganhando seu bebê. O coral concorrente (Vocal Adrenaline) faz uma mega apresentação de canto e dança de uma música igualmente mega. Na hora de sua apresentação, uma integrante do New Directions, o coral principal da história, começa a sentir as dores do parto. Sua mãe aparece dando a notícia que largou o pai (que tinha expulsado a filha grávida de casa), e nesse alvoroço, vemos as falas de Quin se misturarem à letra da música, como MOTHER na hora que o coral está cantando MAMMA e LET IT GO na hora do LET IT GO! Claro que aos berros de quem está colocando uma criança no mundo.

IMAGINE / JOHN LENNON – Sim, outra de Beatles. Sou fã, então me deixa ta? Uma cena chocante que faz os alunos refletirem. Eles passam o episódio inteiro buscando uma música que desse uma super apresentação, com danças e jogadas de cabelo, quando vão conhecer um dos corais concorrentes: um coral de surdos. O regente começa a tocar Imagine no piano, e um dos integrantes começa a falar a letra, e não cantar. Mas como é surdo, as palavras não são ditas de forma perfeita. Enquanto isso, os demais membros do coral fazem os gestos da letra na língua dos surdos-mudos, e os membros do New Directions, sensibilizados, se juntam a eles e começam a cantar. Uma cena linda, que mostra que não é preciso de muito pra tocar as pessoas.

Ainda poderia ter falado de outras músicas, como Don’t cry for me Argentina, que arrepio sem querer toda vez que ouço, Don’t stop believin’, que é tipo a música tema da série, Smile, do Charles Chaplin, que me fez chorar, várias da Madona, que teve um episódio só pra ela, Nowadays / Hot honey rag, de Chicago, que conta com a voz de ninguém mais, ninguém menos que Gwyneth Paltrow, mas faria, no caso, um top five hundred! Quais seriam as suas 5 escolhidas?


domingo, 12 de dezembro de 2010

Pixar



Há alguns anos atrás esse nome não significava nada. Mas depois do lançamento de Toy Story, em 1995, o nome Pixar só vem aparecendo mais e mais. Segundo a wikipédia, Pixar é uma empresa de animação por computação gráfica recentemente comprada pela Disney. Na minha opinião, falou, falou, e não explicou nem metade.

Em 1995, quando fui ao cinema assistir Toy Story, saí maravilhada. Nunca tinha visto algo tão grandioso no cinema (eu tinha apenas 9 anos). Ganhei a fita de Natal e sabia todas as falas de cor. Hoje, 15 anos depois, arranjei um vizinho de 5 anos que é igualmente maravilhado pelo filme. E sabe as falas igualmente de cor. Enjoada de ver Shrek, que era o filme favorito dele, visto pelo menos 3 vezes por dia, tentei de todas as formas deshrekar o garoto, faze-lo perder esse vício. Não tentei nenhum filme de princesa, óbvio, mas todos os outros da minha coleção foram rejeitados, de Rei Leão a Tarzan. O único que o prendeu foi o tal do Woody. Já chegava lá em casa e logo ia pedindo: Quero ver o Woody.

A pixar faz mais que criar animação por computação gráfica. Faz mais que uma mera parceria com a Walt Disney. Faz sonhos! A trilogia Toy Story é uma amostra de tudo que ela produz. Eu cresci junto com o Andy, conheci de perto como é a Vida de Inseto, e tive a oportunidade de conhecer o dia-a-dia na fábrica de gritos Monstros S.A. Quer história mais incrível que Os Incríveis? Então ta! Que tal Procurando Nemo? Carros? Ratatouille ? Wall-e? UP – Altas Aventuras?

Cada nova estréia parece ser melhor que a anterior. Mas assistindo a anterior, a gente pensa melhor. E então chega a conclusão de que não há como lançar, definitivamente, nada melhor. E eles lançam uma história nova que me encanta (uma advogada de 24 anos), encanta o Rafael (meu vizinho de 5 anos), encanta o Ricardo (meu primo que me sugeriu o tema, de 14 anos), enfim... Wikipédia, vamos rever os conceitos?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Entre amigas


Quando o papo é amizade, nós mulheres temos basicamente três tipos: a amizade com mulheres, com homens e com gays. Haverá um tempo de falar sobre cada uma, mas hoje reservei um espacinho pra falar das minhas amigas mulheres, e para minhas amigas mulheres, por ser hoje uma data especial para uma delas!

Desses três tipos de relacionamento, se tem um que eu gosto, em particular, é de ter amigas mulheres. Já ouvi dizer que mulheres não conseguem ser amigas, verdadeiramente. Dizem que elas sentem inveja e são falsas! Mas verdadeiramente, essas pessoas não sabem o que dizem!

É muito bom ter amigas! Existe entre nós uma cumplicidade, um carinho e uma compreensão que são indescritíveis! Tenho amigas que sei o que estão pensando só de olhar! Tenho amigas que não preciso nem olhar... E olhando pra trás, me bate uma saudade tão grande de cada amiga que passou na minha vida, e uma saudade tão grande de mim mesma quando estava com elas...

Amigas de infância, amigas da família, primas, irmãs e tias, amigas de escola, da faculdade, do estágio e do trabalho, amigas mais velhas, mais novas, santas e desbocadas, discretas, sérias, nerds e engraçadas, choronas, críticas, melosas, confidentes, conselheiras, baladeiras e caseiras, irritantes, esnobes e indispensáveis, que te colocam em enrascadas e que fazem tudo por você. A mãe da sua afilhada. A madrinha da sua filha.

Temos a mãe. A avó. A filha. A médica. A psicóloga. A chefe. E aquela que é uma irmã pra você. E tem também a melhor amiga. Aquela. Que é simplesmente aquela. Claro que os homens também sabem ser bons amigos. Também deixam ótimas lembranças. Mas nada é igual a amizade entre duas mulheres.

Um grande beijo pras minhas amigas que vierem a ler isso, pras que não vão ler, praquelas que estão perto de mim, e pras que eu não vejo há um tempão! Praquelas que eu lembro a todo minuto e praquelas que eu esqueci. A vida vale a pena principalmente por causa de vocês!

P.S.: Feliz Aniversário Marina!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Das coisas que eu gosto dos EUA


Escrevo esse post baseada apenas nas coisas que vejo em filmes e séries, pois nunca saí do Brasil. Sei que se basear no que a gente vê na TV não é muito seguro. Se um estrangeiro se baseasse nos filmes brasileiros pra formar sua opinião sobre nós, acharia que somos moradores de favela faladores de palavrão. Se a base deles fossem as novelas, seríamos todos nobres moradores do Leblon. Mas por falta de outro embasamento melhor, são esses os que usei.

Pra começar, gosto dos pequenos detalhes. Gosto dos copos de café, e dos armários das escolas. Gosto das festas na praia com fogueira, e das festas no apartamento com uma mesa só de bebidas. Gosto dos ponches, e das casas com jardim. Dos bares com longos balcões e das cheerleaders. Gosto das eleições, do fato de não ser origatório votar, mas da vontade do povo, mesmo que não obrigado, exercer um direito!

Gosto do fato de as escolas públicas oferecerem educação de qualidade, e como as faculdades selecionam seus estudantes. Não bastam apenas notas boas no SAT (um tipo de vestibular). As coisas que você fez pela vida toda são levadas em consideração, como por exemplo, trabalhos voluntários!

E quando ingressam em uma universidade, geralmente as pessoas se mudam para os alojamentos! Ficam como se fosse meio a meio: ainda estuda, mas já mora sozinho. São seus pais que pagam suas contas, mas você já passa a assumir algumas responsabilidades, e dar conta das consequências que seus atos irão trazer.

Quando se formam, já não faz sentido voltar a morar com os pais! Seria um retrocesso! Procuram um apartamento pra alugar, e não raras vezes um roommate com quem dividir as contas. Depois trocam o tal do roommate por um parceiro, casam, tem filhos, a família cresce, então mudam pra uma casa afastada do centro da cidade onde as crianças possam brincar na rua e o cachorro possa ficar no quintal.

Pensando bem é muito metódico pra uma vida. Muito certinho, e previsível. Mas mesmo assim eu gosto! Não queria morar lá. Talvez por alguns meses, pra sempre não! A vontade mesmo é que algumas dessas coisas fossem adotadas aqui no Brasil. Pelo menos o copo de café eu já adotei!

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