sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pra anotar na agenda

Um objeto indispensável na minha vida é a tal da agenda. Anoto e programo tudo, além de colar todo tipo de tranqueira que traga alguma lembrança boa, como ingresso de cinema ou passagem de viagens. Mas mais que apenas contar minha experiência com programações, vim ajudá-los a se programarem também! Setembro ta aí batendo na porta e isso faz lembrar os sériemaníacos de que? A tão esperada volta das séries! Aí vai o calendário com o retorno de cada uma! Já anota na agenda a data das suas preferidas (é só clicar na imagem que ela amplia!):




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

¼ de século


Fazer 25 anos é uma coisa um pouco assustadora. Já se vende cremes anti-rugas para moças dessa idade. Os 30 anos estão mais próximos que os 15, que por sinal, lembro-me deles como se fosse ontem... Minha mãe, com essa idade, já tinha casado, tinha uma filha, e estava prestes a se divorciar! E eu nem namorado tenho! E ainda que tivesse, casamento seria um plano que não estaria na minha mente. Pelo menos no momento.

Chego aos 25 anos com espírito adolescente. É bom demais ter um espírito jovem, mas hoje, especialmente hoje, isso me preocupa muito! Quando pequena, 25 anos parecia uma idade de perfeição e maturidade. Já teria um emprego dos sonhos, uma casa dos sonhos e um marido igualmente encantador! As pessoas de 25 anos me passavam essa imagem: são independentes e grandiosas! E cá estou eu, do auge de meu ¼ de século, me perguntando se, aos olhos das crianças, serei eu uma pessoa tão admirável assim? E me assusta muito pensar que não me destaco tanto. Sim, já fiz coisas admiráveis, poxa! Não é pra menosprezar minhas experiências também! Não é qualquer um que chega aonde cheguei, que passa pelas experiências que passei, conhece as pessoas que conheci, os lugares que visitei... Mas ainda não saí de casa, minha mãe ainda paga a maioria das minhas contas e minha vó continua lavando minhas roupas. E arrumando meu quarto. E fazendo a comida. Que por sinal, eu não sei fazer! Não tenho minha casa ou meu carro. Minha aquisição mais cara até hoje foi a TV do meu quarto e meu maior sonho até hoje é conhecer a Disney.

Chego até aqui e ao olhar pra trás fico preocupada. Sou adulta, mas ainda tenho muito de menina. Já deveria ser totalmente adulta? Chego até aqui e ao olhar pra frente fico temerosa. Se não sou totalmente adulta, o que está por vir vai me tornar uma? Serei uma adulta diferente da menina que fui e que sou? Vou mudar, é certo, mas será que vou mudar muito? Mudanças são temidas, mas como diria Martha Medeiros, não há outro combustível para essa travessia. E é assim que atravesso para o próximo ¼, com todos meus sonhos, desejos e esperanças infantis! Mas carregando toda minha experiência adulta para, nessa nova fase, encontrar um meio termo entre ser a eterna menina e a grande mulher!

E parabéns pra mim!

sábado, 20 de agosto de 2011

TOP FIVE (Das traduções esquisitas dos títulos de filme)


Não me considero uma cinéfila ainda, mas enquanto amadora e admiradora da 7ª arte, já tinha me atinado para traduções estranhas dos títulos dos filmes. Sei que algumas são necessárias, como é o caso de Jogos mortais, que em inglês se chama Saw, algo que funcionaria como um trocadilho para serra, viu e quebra-cabeça, mas não tendo palavra portuguesa correspondente que represente tantas coisas, acabou numa tradução que, apesar de não literal, funcionou muito bem. Outro trocadilho que é perfeito em inglês (um dos muitos motivos que me fazem amar esse filme), mas não faria sentido algum em português é (500) days of summer ((500) dias de verão/ (500)dias de summer – que é o nome da garota), que acabou tendo de ficar (500) dias com ela. Mas não encontro motivos para alterações tão grandes que são feitas em tantos outros títulos. A vontade de falar sobre esse assunto veio quando, lendo o blog da Chata de galocha, vi a intenção dela de escrever sobre esse tema futuramente, ao mencionar o filme Os brutos também amam (que em inglês se chama “Shane”. Oi? ). Enfim, como nada se cria, tudo se copia, vim deixar minha lista (de mais de cinco, dei uma roubadinha dessa vez!):

SESSÃO DA TARDE – Os filmes típicos de sessão da tarde geralmente apresentam essa peculiaridade de tradução tosca. Um filme chamado AIRPLANE (avião) vira APERTEM OS CINTOS... O PILOTO SUMIU! THE NAKED GUN (Arma nua) vira CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ! HOME ALONE (Sozinho em casa) vira ESQUECERAM DE MIM!

CONTINUAÇÕES – Os tradutores, não achando que o trocadilho inglês vá funcionar no Brasil, ou simplesmente não gostando do título original literalmente traduzido, fazem adaptações que realmente funcionam. Até o filme dar tão certo a ponto de ter uma continuação... É o caso de MY GIRL (Minha garota), que se transformou em MEU PRIMEIRO AMOR. Até aí tudo certo. Mas quando lançaram MY GIRL 2, simplesmente jogaram o 2 pro final da tradução, fazendo Minha garota 2 virar MEU PRIMEIRO AMOR 2. Não seria o caso do Meu segundo amor? Ou mais alguém teve dois primeiros amores? OCEAN’S ELEVEN (Os onze do Ocean – sendo Ocean o líder da gangue) virou ONZE HOMENS E UM SEGREDO. Mesmo caso do duplo sentido inglês que não funcionaria no português. Mas as continuações foram chegando e os títulos multiplicando segredos. DOZE HOMENS E OUTRO SEGREDO para OCEAN’S TWELVE (Os doze do Ocean) e TREZE HOMENS E UM NOVO SEGREDO para OCEAN’S THIRTEEN (Os treze do Ocean). Haja segredo!

COMPLEMENTAÇÕES – Aqui os tradutores não acham tradução para o título. Então, para não simplesmente copiar o título original, acrescentam a ele uma dose de criatividade! MOULIN ROUGE – Amor em vermelho / TAXI DRIVER – Motorista de táxi / DIRTY DANCIN’ – Ritmo quente / ERIN BROCKOVICH – Uma Mulher de Talento / NINE – A salvação / PATCH ADAMS – O amor é contagioso...

PÂNICOS – Que PÂNICO não é a tradução de SCREAM (=gritar) todo mundo já sabe. Mas apesar dos pesares, o filme entra naquela classificação do início do post de títulos que, apesar de não literalmente traduzidos, funcionaram. O problema é que qualquer outro terror que chegava por aqui, tacavam um Pânico no meio. ADRIFT (À deriva) é PÂNICO EM ALTO MAR. REEKER (Algo do tipo mal cheiroso) é PÂNICO NO DESERTO. WRONG TURN (Desvio errado) é PÂNICO NA FLORESTA. TIMBER FALLS (Queda de madeira) é PÂNICO NA FLORESTA 2. FROZEN (Congelado) é PÂNICO NA NEVE...

MEMORÁVEIS – E tem aqueles que simplesmente são esquisitos sem nenhum motivo especial! THE HANGOVER (A ressaca) = SE BEBER NÃO CASE. MYSTIC RIVER (Rio místico) = SOBRE MENINOS E LOBOS. THE ITALIAN JOB (O trabalho italiano) = UMA SAÍDA DE MESTRE. E o top, na minha humilde opinião, é REVOLUTIONARY ROAD (Estrada revolucionária) = FOI APENAS UM SONHO. E vamos contar o final do filme já no título, né?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

The Glee project


Os fãs de Glee, esse ano, não sentiram muito pesar com o final da 2ª temporada. Nesse intervalo de férias de todas as séries, geralmente maio a setembro, lançaram, para os fãs dessa série em particular, um passatempo: The Glee project.

Trata de um reality show no estilo American Idol que escolherá o próximo personagem de Glee, que contará com uma participação em 7 episódios da 3ª temporada. Basicamente funciona assim: os competidores (inicialmente 12, hoje já são 4) ganham uma música para uma apresentação grupal, em que terão que demonstrar, nessa apresentação, uma habilidade solicitada, que pode ser dança, sexualidade, individualidade... Se apresentam então para um juiz, que é sempre um convidado especial de Glee, e este escolhe quem melhor cumpriu a tarefa. O ganhador ensaia com o convidado especial e ganha destaque no vídeo da semana. Para a gravação do vídeo eles fazem uma preparação vocal e de coreografia. Os 3 piores no processo de gravação do vídeo fazem outra apresentação para o criador da série, que escolhe o eliminado.

Os competidores são caricatos e têm vozes incríveis, tal qual como na série original! Um dos competidores, inclusive, é brasileiro. Seu diferencial é contar com uma altura de 1,45 metros! Existe ainda a garota country, o cristão, o gay, a gordinha, a anoréxica... Repetindo a receita da série, colocaram jovens com problemas que nos faz identificar com alguém rapidinho... Uma idéia singular! Nada melhor para ganhar a audiência do que fazer a própria audiência torcer pelo novo ator do elenco!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Isso também vai passar


Desde quando li um pequeno texto contendo essa frase como lição de moral, tenho me atinado muito pra ela. Acho que todo mundo conhece o texto. São várias formas de abordagem, mas todas com o mesmo final.

Resumindo, trata-se de um rei que, ganhando um anel de presente, solicita a um sábio que elabore uma frase a ser colocada dentro de um anel, que vai ser utilizada em momentos de extrema necessidade. Pelo fato de ser escrita em um anel, deveria ser pequena, mas conter tudo aquilo que o rei precisaria saber quando esses momentos chegassem. O sábio devolve-lhe o anel, e pede que somente leia a frase quando o tal momento chegar. Pouco tempo depois o reino foi invadido e, percebendo que não valeria a pena lutar, já que seu exército era infinitamente menor que o exército invasor, o rei decidiu fugir sozinho para desviar a atenção dos invasores, que, perseguindo somente a ele, deixariam o reino em paz. Sentindo-se triste e sozinho numa terra distante, recorreu à frase do anel, onde leu: “Isso vai passar”. De alguma forma sentiu-se confortado. Passado tempo suficiente pros invasores terem desistido, retornou ao reino, onde foi recebido com muita festa! No meio de tanta alegria, procurou o sábio para agradecê-lo pelas palavras que lhe foram tão úteis. O sábio, percebendo o estado de euforia do rei, orientou-lhe a ler a frase novamente. E o rei, lendo novamente a frase, percebeu que aquilo também iria passar...

A moral sugerida pela história é que não devemos nos embriagar pelas grandes alegrias e nem nos deixar abater pelas grandes frustrações. Eu vou além! Aproveitar o momento é a lição que tiro dessa história. Porque a vida é feita de altos e baixos que vêm e vão a todo o momento. Comparo esse movimento com uma onda, ou com um eletrocardiograma (o que deixa minha análise mais profunda ainda). E se estou num momento alto, de alegria, sei que logo a frente virá uma dificuldade. Devo então aproveitar cada segundinho da minha felicidade. Ela vai passar! E se estou no meio de uma turbulência, preciso aproveitar os aprendizados que posso tirar dela e encontrar paciência suficiente para enfrentá-la, porque isso também vai passar...


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Começar um blog



Sábado este blog completou um ano! E muitas vezes, quando alguém comenta alguma coisa sobre esse cantinho meu que já virou um xodó, solta junto a frase: queria fazer um blog, mas nunca começo. Já tive essa incerteza também, e minhas dúvidas de começar a escrever ou não eram: Será que alguém vai ler? Será que vai agradar? Será exposição demais? Sobre o que escrever? Terei inspiração pra escrever tanto? Terei assunto? E pra quem se faz as mesmas perguntas, vim dar um empurrãozinho!

Começar a escrever um blog é o passo mais difícil de todos que eu encontrei até hoje. Os outros fluem facilmente! E pra ter todas essas perguntas iniciais respondidas de uma vez só, basta escolher um tema. Geralmente é bom escolher um tema sobre o qual você gosta de falar, e saiba falar sobre. Sabe quando você encontra um amigo que gosta de um certo assunto e vocês conseguem conversar sobre aquilo por horas intermináveis? Essa é uma boa pedida! Cinema? Maquiagem? Carreira? Séries? Moda? Viagens? Todo mundo entende muito sobre determinada coisa exatamente por gostar demais daquilo. Eu fui mais genérica, resolvi criar um lugar pra botar tudo que eu gosto. Corro o risco de não agradar todos os leitores em todos os posts, mas arrisquei!

Pensado o tema, tudo deverá se relacionar a ele: título, imagens, textos, vídeos, layout e até as cores! Não dá pra criar um blog sobre luta livre cuja letra é rosa (ok, exagerei). No meu caso, tinha pensado que, como falaria sobre vários temas, queria que tudo que as pessoas lessem, dissessem depois: “É, faz sentido!”. O domínio fazsentido, no entanto, já estava sendo usado e só mudei o tempo verbal da frase a ser usada pelos meus futuros leitores para: “É, fez sentido!”, e para conseguir essa resposta bastou fazer a pergunta: FEZ SENTIDO?. As letras, cores e o fundo foram escolhidos para não remeter a um só tema, um só gosto ou uma só categoria, mas ainda assim mostrar que isso aqui é escrito por uma mulher!

Os assuntos, acredite, surgem de onde menos se imagina! Gosto sempre de deixar alguns posts reservas pras baixas temporadas de inspiração (Vocês não têm idéia da quantidade de tops five guardados! São os mais fáceis de fazer!). E quando os assuntos não surgem, sempre tem alguém fazendo um pedido. É o que mais nos anima! Pois não é sempre que os posts lidos são comentados. Na verdade, os comentários raramente aparecem! Mas sempre aparecem elogios, críticas e sugestões de outras formas, desde o momento em que você não encontra um amigo há tempos e quando encontra, ele solta: “Uau, leio seu blog e acho fantástico!” aos retweets e “curtidas” no twitter e facebook! Além do fato de ser sempre ótimo escrever e expressar opiniões! Escrever em um blog é uma experiência muito agradável que eu recomendo a todos!

P.S.: Falando em começos, essa semana inicia uma nova etapa pra minha irmã mais ninitinha! Parabéns pela formatura, Teté!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pânico


 

Minha prima e eu, numa das nossas inúmeras idas ao cinema, descobrimos o lançamento de Pânico 4 dentre os trailers de O turista. Lembramos como éramos fãs de filmes de terror quando pequenas e decidimos re-assistir os 3 primeiros filmes antes de partir pra estréia do 4º da série. E eu, mais que isso, como boa fã de Friends, procuro assistir qualquer coisa que tenha aparições de um dos seis amigos (ou pelo menos a voz deles, como no caso de Madagascar) enquanto fico na esperança de um dia lançarem o filme do seriado.

Não conseguimos pegar a estréia. Não conseguimos nem pegar o filme no cinema! Quando terminamos de ver a trilogia inicial, o 4º já tinha saído de cartaz e tivemos que baixá-lo para cumprir o combinado. Mas a experiência foi ótima!

No primeiro Pânico descobrimos o porquê da sátira Todo mundo em pânico. O filme simplesmente não se leva a sério! Pra começo de conversa, o assassino, ou melhor, os assassinos, por serem dois adolescentes, têm todo um ar pateta. Caem, apanham, tropeçam... O filme ainda relembra vários clássicos do terror, como Frankenstein, A Hora do Pesadelo, Halloween e Sexta-feira treze. E além de relembrá-los, critica-os a todo instante, fazendo com que os personagens atacados, ao estarem na cena típica de um filme de terror, comentam e cometem o erro dos filmes de terror!

Pânico 2 e 3 não causam grande emoção, trazendo de volta a pergunta: “quem será o assassino?”, porém revelando personagens inimagináveis como resposta: aquela repórter secundária ou um diretor que mal aparece... Fica impossível desvendar o mistério por nós mesmos, pois será sempre inventada uma história complexa de um ser que é impossível de ser desconfiável! As duas continuações ainda brincam de misturar a história do primeiro filme com a produção de filmes produzidos dentro do filme... Uma bagunça! Mas gostei de ver, no meio de Pânico 2, referências a atores de Friends (Jennifer Aniston – Rachel e David Schwimmer – Ross), além de ver rostos amados de outras séries em Pânico 3, como Kelly Rutherford (Lily van der Woodsen/Bass/Humphrey de Gossip Girl) e Patrick Dempsey (Dr. Derek Sheperd de Grey’s anatomy)! Já valeu por isso!

Pânico 4 impressiona! O filme não deixa na cara quem é o assassino, mas também não o esconde! O trio principal se mostra em ótima performance (Courteney ainda parece ser Monica), atuando numa mistura de remake + continuação! Para os fãs do original decepcionados com o desfecho dado há 10 anos atrás, um final decente, afinal!
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