sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Oscar 2012


Como fiquei muito satisfeita com o Oscar 2011, que além de ter me proporcionado a oportunidade de ver 10 ótimos filmes, não me deixou ficar alheia durante a premiação e me rendeu um excelente post, esse ano também resolvi assistir os indicados a categoria de melhor filme!


A árvore da vida - De verdade? O filme mais esquisito que eu já vi. Tudo começa com a cena de uma notícia da morte de um dos 3 filhos de uma moça. Depois aparece um casal adulto, e descobrimos ser o marido (Sean Penn) um dos tais 3 filhos, se desculpando pelo telefone com o pai por não se sabe o que. Em seguida temos, nada a mais, nada a menos, que 16 MINUTOS E 40 SEGUNDOS (contados) de cenas, ao que parece, retiradas do discovery channel, que passam das explosões do universo e erupções vulcânicas, aos dinossauros e águas-vivas. Por fim, quando pensamos que a história começa a ser desenvolvida, tudo não passa de trechos desordenados das memórias dos seus protagonistas, sem uma trama definida. Apesar de tudo isso, o filme não deixa de mostrar, a todo momento, cenas belíssimas e encantadoras, uma trilha sonora divina, atuações impecáveis e uma mensagem fabulosa da celebração da vida e do amor.


A invenção de Hugo Cabret - Hugo é um garoto de 12 anos que, após a morte de seu pai, um relojoeiro que trabalhava num museu, passa a morar nos relógios de uma estação de trem parisiense. Hábil em consertar relógios, o garoto utiliza suas habilidades para consertar um robô achado por seu pai, acreditando que o mesmo possui uma mensagem para ele. Mas o que ele não espera é esbarrar com pessoas que o revelará muito além do que ele imaginava encontrar: os encantos do cinema. O filme trás ainda uma mensagem muito bonita sobre o mundo, as máquinas, suas peças, as pessoas... Enfim, Scorsese é Scorsese. Não é a toa que recebeu 11 indicações.


Cavalo de guerra - Confesso que se não fosse pelo oscar, dificilmente teria assistido cavalo de guerra. É que filmes de relações humano-animais, bem como filmes de guerra, não me atraem. Mas confesso ainda que teria perdido a oportunidade de ver um excelente filme. "Apresentados" no momento do nascimento de Joey (o cavalo), ele e Albert criam uma relação de cumplicidade e carinho. Com o tempo são separados por uma grande guerra, mas decididos a se encontrar de novo. A trajetório de Joey, no entanto, não é fácil. Mas a maneira como ele enfrenta todas as situações faz dele o mais nobre dos soldados! E não se assuste pelas quase duas horas e meia de filme. Elas passam despercebidamente!


Histórias cruzadas - Eugenia Skeeter, recém-formada em jornalismo, após concluir a faculdade retorna à sua cidade natal no interior do estado do Mississipi, mas percebe ali um racismo exagerado. Revoltada com a situação das empregadas do local, que eram indispensáveis às famílias, mas extremamente maltratadas, resolve escrever um livro a partir do ponto de vista delas. E durante a redação desse livro, inúmeros fatos ocorrem. São cenas de preconceito, descaso e violência sim, mas que despertam o sentimento de revolta só nos espectadores, e não nas vítimas de tudo isso. Nelas, ao contrário, o sentimento é de determinação para mudar tudo aquilo! E o bom de vê-lo no cinema foi não chorar sozinha... No meio do filme escutamos várias fungadinhas!


Meia noite em Paris - Se lembram quando eu escrevi sobre como gostaria de ter nascido em outra época? É exatamente disso que o filme fala! Um rapaz, prestes a se casar, visita Paris com o desejo de viver ali, porém nos anos 20. E quando Notre Dame anuncia as 12 badaladas da meia-noite (ok, não sei se os sinos do filme são de Notre Dame, mas achei que ficaria uma frase de efeito)... Enfim, quando chega a meia-noite ele embarca numa deliciosa viagem à sua época favorita, tendo, inclusive, a oportunidade de conhecer grandes ídolos, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Cole Poter, Ernest Hemingway e Scott Fitzgeral.  Essa viagem, porém, o revela fatos que ele não conseguia enxergar no seu presente.


O artista -  Sempre digo que existem, basicamente, dois tipos de filmes: aqueles que trazem uma história, e aqueles que trazem uma mensagem. Exemplo: cavalo de guerra traz uma história. A árvore da vida, uma mensagem. Quem quer ser um milionário, história. Ensaio sobre a cegueira, mensagem. Alguns trazem os dois. Mas o artista me mostrou uma terceira classificação básica. Pra mim, além da história, além da mensagem, o filme mostrou principalmente a importância da música no cinema. Especialmente num filme mudo, onde só ela pode trazer o suspense, a comoção, a alegria e o drama necessários. Além disso tem a história: um astro do cinema mudo, George Valentin, vê sua carreira acabar com a chegada do cinema "falado". Consequentemente, casamento e dinheiro também se vão. Ao mesmo tempo uma nova estrela em ascenção, apaixonada pelo autor, surge. E o encontro dos dois, claro, é inevitável. Ah, tem também a mensagem, de amor ao cinema e toda sua história! Completo! Fantástico!


O homem que mudou o jogo - Outro tipo de filme que não chama a minha atenção são os de esportes. Especialmente quando se trata desses jogos que não entendo a dinâmica, como futebol americano, rugby ou baseball. O que acaba me deixando surpreendida com a maioria, já que os pego para assistir com a expectativa tão baixa. O homem que mudou o jogo traz muito do baseball, mas mostra tão mais além do jogo! Um gerente de um time de baseball, o Oklahoma Athletics, se une a um economista pouco experiente no jogo, mas analista brilhante com números, para tentar salvar o time que conta com poucos recursos financeiros. Sem ter como angariar grandes estrelas para o time, os dois resolvem arriscar, mudando toda as táticas, e acabam por criar uma perspectiva totalmente nova do jogo! Confesso que até eu fiquei apreensiva com os campeonatos. Com os placares, claro. As regras continuo sem entender!


Os descendentes - Esse filme conta a história um homem rico, lindo, morador do Hawaí (um paraíso) que, apesar de ter aparentemente tudo, não está imune às catástrofes da vida, como ele próprio descreve no início da narrativa. Acontece que Matt é um advogado que não está presente na vida da esposa e das filhas, mas se vê forçado a reexaminar suas prioridades depois que a esposa sofre um acidente de barco. Além de não fazer ideia de como lidar com as filhas, ter que aguentar a pressão dos primos e do estado sobre sua decisão a respeito da venda de um terreno da família, descobre que a esposa o traía. Apesar de um final clichê e previsível, Os descendentes é um filme envolvente e agradável.


Tão forte e tão perto - Preciso contar uma história antes de falar desse filme. Porque eu juro que cheguei a pensar que, por conta dele, eu só colocaria esse post no ar um dia antes da premiação, já que ele só estreia nos cinemas daqui dia 24/02. Procurei loucamente por um link para download, mas estava impossível achar legenda pra ele. Considerei até assisti-lo sem legenda. Com o inglês um pouco enferrujado, perderia algumas falas, mas já que assisto algumas séries assim e no fim das contas pego a mensagem geral numa boa, tentei. Mas novamente sem obter sucesso! Eis que no dia 15/02 descubro que haveria uma pré-estreia no dia 16/02. Cacei e cacei ingresso pra comprar, em vão! Só para convidados. Mas ao entrar num blog que acompanho sobre cinema, o cinema de boteco, estava lá, linda e graciosa, a promoção por um par de ingressos (com direito a pipoquinha e tudo mais). Ganhei, assisti, e adorei! Oskar e Thomas têm uma relação especial de pai e filho. Com as inúmeras fobias do filho, o pai inventa brincadeiras de busca que o incentivam a enfrentar seus medos. Mas com a morte de Thomas no world trade center, o menino passa a ter que lidar com a dor da perda. Mas parece que até nisso o pai pensou! Ao encontrar uma chave misteriosa no armário do pai, ele parte em busca da fechadura, vivendo a maior expedição que já fez! E apesar de toda tragédia envolvida, o filme tem diversas passagens bem-humoradas! Uma amostra de amor, coragem, aproximações e superação!

Minha aposta é O artista, embora minha torcida seja pro Cavalo de Guerra!

2 comentários:

Ana disse...

Então! O post tá ótemo! eu só vi, por enquanto 3 dos 10 filmes... e como eu tinha te dito, O Artista é simplesmente O filme! ele fala sobre tudo, sobre o cinema, sobre a vida do George... e simplesmente achei que ele seria o favorito a ganhar, pelo fato de dar razão aos cinéfilos mais saudosistas, ao afirmarem que cinema não é feito apenas de blockbusters! Além do que, ganhou meu coração o francês que faz o George e o cachorrinho que faz Uggu!
Adorei! ^^

cammyadon disse...

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